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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 15:26

Sondagem da indústria gaúcha tem melhor resultado desde 2014

Pesquisa de janeiro de 2018 revela que, para os próximos seis meses, setor projeta crescimento

Pesquisa de janeiro de 2018 revela que, para os próximos seis meses, setor projeta crescimento


FREDY VIEIRA/JC
A Sondagem Industrial do último trimestre de 2017 apontou uma melhora na avaliação sobre a situação financeira das empresas. Mesmo ainda estando no plano negativo - abaixo de 50 pontos -, os índices indicando insatisfação com a margem de lucro operacional (42,4), com a situação financeira (47) e dificuldades de acesso ao crédito (39,4) foram os mais altos desde o início de 2014. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
A Sondagem Industrial do último trimestre de 2017 apontou uma melhora na avaliação sobre a situação financeira das empresas. Mesmo ainda estando no plano negativo - abaixo de 50 pontos -, os índices indicando insatisfação com a margem de lucro operacional (42,4), com a situação financeira (47) e dificuldades de acesso ao crédito (39,4) foram os mais altos desde o início de 2014. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Em relação aos principais problemas citados pelos empresários da indústria, a demanda interna insuficiente recebeu 41,6% das respostas dos consultados na pesquisa da Sondagem Industrial, enquanto a elevada carga tributária foi apontada por 40,6%. Na sequência, vieram a competição desleal (informalidade, contrabando, dumping, etc.), com 21,5% das respostas, e a falta de capital de giro (19,2%). 
"O baixo nível dos estoques e a expectativa de reação de maior demanda são indicativos de que a produção deve aumentar nos próximos meses", diz o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
Em dezembro de 2017, na comparação com novembro, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu para 63%, 4 p.p. abaixo da média, mas a maior para o mês nos últimos quatro anos. A ociosidade acima do normal foi reforçada pelo índice de UCI usual, que ficou abaixo de 50, em 41,8 pontos, sendo este o maior valor para o mês desde 2013. Já em relação aos estoques planejados pelas empresas, eles se revelaram abaixo do planejado, recuando para o menor valor desde janeiro de 2010: 48,5 pontos.
Os índices de produção e de número de empregados foram de 39,6 e de 47,3 pontos no último mês do ano passado, respectivamente. Abaixo dos 50, ambos mostraram recuos em comparação a novembro, reproduzindo o comportamento típico do período, marcado pelo fim das encomendas para o Natal.
Já a pesquisa de janeiro de 2018 revela que, para os próximos seis meses, o setor projeta crescimento. A expectativa de demanda registrou 59,6 pontos – a maior desde abril de 2013 –, e o índice de número de empregados, 55,5. As compras de matérias-primas, 58,2 pontos; e a quantidade exportada, 54,5, também foram positivas. A intenção de investimentos continua crescendo, com o sexto aumento seguido. O número de janeiro de 2018 foi o maior desde maio de 2014: 56,7 pontos.
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