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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2018 às 15:48

Confiança do empresário do comércio em janeiro sobe 15% na comparação com 2017

Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal

Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Brasil
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador.
Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série com ajuste sazonal. Na comparação com a janeiro do ano passado, o aumento foi de 15%. O ajuste sazonal é feito para permitir a comparação mensal do nível de atividade do comércio e da atividade econômica em geral, após serem observadas as diferenças entre os comportamentos periódicos, segundo a CNC.
Para o economista da confederação Bruno Fernandes, a evolução das condições da economia brasileira favoreceu o resultado. "A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo", disse.
O subíndice que mede a avaliação do comerciante sobre as condições atuais teve alta de 1,7% na série com ajuste sazonal. Esse dado também manteve o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice teve um aumento ainda maior: 41,9%. Apesar do aumento, o índice somou 53 pontos em janeiro, abaixo dos 100 pontos, portanto ainda na zona negativa, segundo a CNC.
O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio também registrou aumento em janeiro. Em relação a dezembro, o indicador subiu 1,7%; e na comparação anual, 5,9%. Segundo a entidade, o componente segue como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos.
Nas perspectivas de curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) houve melhoras se comparados ao mesmo período de 2017. Para 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses.
O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve alta de 2% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%).
O levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%).
O nível dos estoques está acima do que esperavam vender para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro. O percentual é menor do que o de dezembro (27,9%). Conforme a CNC, o resultado que indica insatisfação quanto ao nível dos estoques tem caído mês a mês e converge para a média histórica do indicador, de 24,8%.
A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado tenha crescido 3,9% em 2017. Para 2018, a previsão é de alta de 5,1%, no comércio, o que pode levar ao maior crescimento das vendas desde 2012, segundo a confederação.
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