Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 05 de Dezembro de 2017 às 14:53

ONU não descarta genocídio de minoria rohingya

O alto comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou ontem que milhares de rohingyas continuam fugindo de Mianmar e que a ocorrência de crime de genocídio pelas forças estatais contra essa minoria muçulmana não pode ser descartada. Zeid Ra'ad al-Hussein disse, em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos, que nenhum dos 626 mil rohingyas que fugiram de Mianmar para Bangladesh desde agosto deve ser repatriado, a menos que haja um monitoramento robusto no território dos dois países. Mianmar não permite a presença de observadores estrangeiros.
O alto comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou ontem que milhares de rohingyas continuam fugindo de Mianmar e que a ocorrência de crime de genocídio pelas forças estatais contra essa minoria muçulmana não pode ser descartada. Zeid Ra'ad al-Hussein disse, em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos, que nenhum dos 626 mil rohingyas que fugiram de Mianmar para Bangladesh desde agosto deve ser repatriado, a menos que haja um monitoramento robusto no território dos dois países. Mianmar não permite a presença de observadores estrangeiros.
Punições pelos assassinatos, agressões e estupros "parecem ser extremamente raros", disse Zeid. "Alguém pode descartar que os elementos de um genocídio estejam presentes?", afirmou em Genebra.
Até agora, autoridades da ONU vinham usando o termo "limpeza étnica" para se referir à violência praticada em Mianmar contra os rohingyas. Genocídio é um crime cometido com o intuito de destruir o todo ou uma parte de um grupo nacional, ético, racial ou religioso.
O alerta feito por Zeid ocorre em meio a uma discussão entre Bangladesh e Mianmar sobre o repatriamento dos mais de 1 milhão de rohingyas que vivem em campos de refugiados nas proximidades de Dacca, capital bengalesa. Mianmar disse que está finalizando o acordo e que o repatriamento teria início dentro de dois meses.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO