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Internacional

- Publicada em 03 de Dezembro de 2017 às 17:38

Presidente sugere que sabia de mentira de ex-conselheiro ao FBI

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, no sábado, que foi obrigado a demitir Michael Flynn por mentiras a seu vice, Mike Pence, e ao FBI, dando a entender que sabia do falso testemunho de seu ex-assessor à polícia ao dispensá-lo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, no sábado, que foi obrigado a demitir Michael Flynn por mentiras a seu vice, Mike Pence, e ao FBI, dando a entender que sabia do falso testemunho de seu ex-assessor à polícia ao dispensá-lo.
A declaração foi feita um dia depois de o primeiro conselheiro de Segurança Nacional do republicano admitir a mentira em relação aos encontros que teve com pessoas ligadas à Rússia durante a campanha eleitoral de 2016.
A admissão de Flynn, como parte de um acordo de delação premiada, é um desdobramento importante para a investigação sobre as relações entre a equipe de campanha de Trump e o Kremlin, e a interferência das autoridades russas para beneficiar o republicano na eleição.
"Eu tive que demitir o general Flynn, porque ele mentiu ao vice-presidente e ao FBI. Ele admitiu ter mentido. É triste, porque suas ações durante a transição foram legais. Ele não tinha nada a esconder!", declarou no Twitter. A mensagem, porém, pode complicar a situação do presidente. Ao anunciar a demissão, em fevereiro, a Casa Branca havia dito que Flynn teria mentido só a Pence sobre a reunião com o então embaixador russo, Sergei Kislyak.
Isso pode levar a oposição a pedir o reforço das investigações e alimentar os pedidos de impeachment de Trump. Ele já era acusado de demitir James Comey do cargo de diretor do FBI para estancar a ação policial sobre o possível conluio, o que caracterizaria obstrução da Justiça.
A líder do Partido Democrata no Comitê Judiciário do Senado afirma que o grupo começa a ver "a concretização do caso de obstrução da Justiça" contra Trump. Em entrevista à rede de TV NBC, a democrata da Califórnia, Dianne Feinstein, disse que a evidência vem em parte dos "tweets contínuos". Ela crê que a demissão de Comey ocorreu "diretamente porque ele não concordou com a paralisação da investigação sobre a Rússia".
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