Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 05 de Dezembro de 2017 às 18:30

Trabalhadores protestam contra a reforma em Porto Alegre

Agência Brasil
Trabalhadores de diferentes categorias promovem atos, nesta terça-feira (5), contra a reforma da Previdência em diversas cidades. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das entidades que convocaram o movimento, as mobilizações ocorrem em 25 estados. Para os trabalhadores, apesar de mudanças na proposta original, a reforma ainda representa perda de direitos. O governo defende que a reforma é necessária para reduzir o déficit e garantir o pagamento de aposentadorias e outros benefícios no futuro.
Trabalhadores de diferentes categorias promovem atos, nesta terça-feira (5), contra a reforma da Previdência em diversas cidades. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das entidades que convocaram o movimento, as mobilizações ocorrem em 25 estados. Para os trabalhadores, apesar de mudanças na proposta original, a reforma ainda representa perda de direitos. O governo defende que a reforma é necessária para reduzir o déficit e garantir o pagamento de aposentadorias e outros benefícios no futuro.
Convocada por centrais sindicais, a mobilização inicial era para uma greve geral nesta terça-feira, um dia antes de a Câmara dos Deputados votar a reforma. No entanto o presidente da casa, Rodrigo Maia, adiou a votação pela falta de votos suficientes para a aprovação - são necessários 308 votos. Com o adiamento, as centrais sindicais decidiram também suspender a greve geral.
Um das categorias que aderiram ao movimento foi a dos analistas-tributários da Receita Federal. Pela manhã, eles fizeram atos em aeroportos com o objetivo de convencer deputados que estão viajando para Brasília e também chegando na cidade a votarem contra a reforma.
"Conhecemos a realidade principalmente da arrecadação previdenciária, e a gente sabe que a arrecadação tem muitos problemas, muitos devedores, muita sonegação. A gente sabe que esse é o principal problema da Previdência, e uma reforma tem primeiro que discutir esse ponto", diz o diretor do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributarios da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Odair Ambrosio.
De acordo com o Sindireceita, levantamento feito em março deste ano aponta que a Receita tem cerca de R$ 1,67 trilhão de créditos a receber, incluindo os débitos parcelados e com exigibilidade suspensa por litígios administrativos ou judiciais. Deste total, 79,64% (R$ 1,33 trilhão) está suspenso em processo administrativo ou judicial.
O sindicato estima que 7 mil analistas participam da mobilização, paralisando as atividades durante 24 horas. Procurada, por meio da assessoria de imprensa, a Receita Federal informou que não comenta a paralisação nem tem um balanço dos serviços suspensos.
Os técnicos-administrativos das instituições públicas de Ensino Superior também participam da mobilização. A categoria está em greve há mais de 20 dias. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Gibran Jordão, classifica como questionável o mote de que a reforma acaba com privilégios.
"O funcionário público, a maioria, trabalha em uma situação precária. Não recebe salário maior do que R$ 10 mil", diz.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO