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Perspectivas 2018

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 16:20

Putin deve conquistar quarto mandato à frente do Kremlin

Juliano Tatsch
O atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, tratou de, já no início de dezembro, dar fim às especulações a respeito de seu futuro político: ele irá concorrer ao seu quarto mandato à frente do país com maior área territorial do mundo. O pleito está marcado para o dia 18 de março.
O atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, tratou de, já no início de dezembro, dar fim às especulações a respeito de seu futuro político: ele irá concorrer ao seu quarto mandato à frente do país com maior área territorial do mundo. O pleito está marcado para o dia 18 de março.
Putin é o franco favorito a vencer a disputa eleitoral. Com índices de aprovação beirando os 80%, o presidente tem, ainda, a seu favor, a existência de uma oposição pouco robusta, e constantemente enfraquecida por denúncias de corrupção e fraude envolvendo seus expoentes - muitos deles acusam o governo de perseguição política.
A empolgação com a realização da Copa do Mundo de futebol no país é outro fator a impulsionar o resultado nas urnas. Putin, de 65 anos, está no poder na Rússia, seja como presidente, seja como premiê, desde 2000. Se vencer o pleito, ficará à frente do país até 2024.
Surfando na onda dos bons resultados na economia e da retomada do protagonismo russo no cenário geopolítico global, Putin tem como seu principal oponente o blogueiro Alexei Navalni. O adversário, porém, tem seu futuro político pouco claro: a comissão eleitoral excluiu a sua participação nas eleições devido a uma condenação por desvio de fundos públicos.
Assim, o atual presidente deverá enfrentar os candidatos do Partido Comunista e os nacionalistas do Partido Liberal-Democrata, bem como a estrela da televisão Ksenia Sobchak, próxima da oposição e que espera atrair os votos dos insatisfeitos com a situação do país.
No atual mandato, Putin enfrentou questões relativas à ocupação do território ucraniano da Crimeia, à ação de Moscou na guerra civil síria, e à suposta intervenção nas eleições presidenciais norte-americanas.
Com possíveis reformas econômicas em mira, o governo espera uma maciça participação popular nas eleições - o voto não é obrigatório na Rússia. Somente assim, se reeleito, Putin teria a legitimidade necessária para promover mudanças que poderiam afetar setores importantes.
 
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