Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2017 às 14:33

Ambulantes protestam em Porto Alegre após apreensão e destruição de mercadorias

No protesto, manifestantes colocaram fogo em contêineres e caixas no Centro de Porto Alegre

No protesto, manifestantes colocaram fogo em contêineres e caixas no Centro de Porto Alegre


Bruna Suptitz/ESPECIAL/JC
Bruna Suptitz
Um dia depois da destruição de mercadorias apreendida pela prefeitura de camelôs, ambulantes reagiram com protesto no Centro de Porto Alegre. Desde o fim da manhã desta terça-feira (19), manifestação eclodiu na área das avenidas Borges de Medeiros com Salgado Filho.
Um dia depois da destruição de mercadorias apreendida pela prefeitura de camelôs, ambulantes reagiram com protesto no Centro de Porto Alegre. Desde o fim da manhã desta terça-feira (19), manifestação eclodiu na área das avenidas Borges de Medeiros com Salgado Filho.
Contêineres de lixo foram virados e queimados. Fogo também foi colocado em caixas de frutas. No começo da tarde, o grupo acabou se dirigindo à área do Paço Municipal, onde fica o gabinete do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). As ruas foram desobstruídas após negociação entre Brigada Militar e ambulantes, que indicaram representantes para conversar com a prefeitura. Os bombeiros apagaram os focos de fogo.
> Assista às imagens no momento do protesto no Centro de Porto Alegre: 
Os manifestantes ostentam revolta e reclamam que as ações com apreensão de produtos ocorre sem diálogo com quem atua na informalidade. Muitos deles gritam que precisam das mercadorias para ter renda no fim do ano. A proliferação de ambulantes se intensificou na área central da Capital em 2017, associada ao desemprego e menor fiscalização, que agora foi intensificada. Batalhão de Choque da Brigada Militar e Guarda Municipal, além de agentes da EPTC, monitoravam o protesto e condicionavam a saída da rua para negociar.
"Faz uma semana que estão apreendendo mercadorias", disse o ambulante Pedro Cardoso de Oliveira, citando que os ambulantes chegaram a tentar falar com o prefeito, mas não teriam conseguido. "Atua com isso há 40 anos e sustento filhos e netos." A ambulante Taís Pedroso da Silva mostrava notas de aquisição dos produtos. "Compramos nas galerias", diz ela, referindo-se a pontos de venda situados em prédios do Centro. 
Desde as 9h, ocorre a primeira operação Movimento Legalidade com ações de combate ao comércio ilegal. O movimento foi lançado nessa segunda-feira (18) e teve como ponto alto a destruição na rua de mais de 50 mil itens que haviam sido apreendidos na semana passada pela fiscalização municipal.
Segundo a prefeitura, 170 homens da Guarda Municipal, 24 agentes de fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, três pelotões da Brigada Militar, Polícia Civil, Procon, Receita Federal, EPTC e DMLU estão na operação destra terça com focos na venda nas avenidas centrais. Os produtos apreendidos são recolhidos para o Cais Mauá, na orla do lago Guaíba.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO