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mercado de capitais

- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 20:22

Previdência conduz alta de 1,14% do Ibovespa

O desempenho majoritariamente positivo das bolsas de Nova Iorque e uma melhora na expectativa do investidor quanto à reforma da Previdência no Brasil foram os dois principais motores da alta de 1,14% registrada ontem pelo Índice Bovespa, que fechou aos 73.090 pontos. Por aqui, o incentivo veio de uma percepção de mudança de clima em Brasília sobre a reforma, após as reuniões de domingo do presidente Michel Temer com líderes da base aliada.
O desempenho majoritariamente positivo das bolsas de Nova Iorque e uma melhora na expectativa do investidor quanto à reforma da Previdência no Brasil foram os dois principais motores da alta de 1,14% registrada ontem pelo Índice Bovespa, que fechou aos 73.090 pontos. Por aqui, o incentivo veio de uma percepção de mudança de clima em Brasília sobre a reforma, após as reuniões de domingo do presidente Michel Temer com líderes da base aliada.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, no último sábado, ele estava pessimista quanto à chance de votação da reforma na semana que vem, mas que passou a ficar "realista" depois da reunião de domingo do presidente Michel Temer com representantes da base aliada. Maia afirmou que, em princípio, haveria 325 votos a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência, contando com deputados da oposição que são favoráveis à proposta. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, disse que o governo montou uma estratégia para tentar começar a votação da reforma no dia 12.
Apesar da alta significativa do Ibovespa, analistas comentaram que o avanço de ontem, em sua essência, foi uma recomposição de posições, depois da queda de mais de 3% em novembro. Isso porque, apesar da sensação de que o governo intensifica esforços para votar a Previdência na próxima semana, a palavra de ordem no mercado de renda variável ainda é cautela.
Na análise por ações, ficaram entre os principais destaques do dia os papéis da Vale, da Bradespar e das siderúrgicas. Elas reagiram à alta de 3,67% do minério de ferro no mercado à vista chinês. Vale ON terminou o dia com ganho de 3,80%, enquanto Gerdau Metalúrgica PN avançou 4,93%, e Gerdau PN ganhou 2,17%. O setor financeiro também mostrou recuperação e foi fundamental para o avanço do Ibovespa, dada a sua forte participação na composição do índice. Santander Brasil (units) subiu 3,69%, seguida por Banco do Brasil ON (2,44%) e Bradesco PN ( 1,72%).
Mais uma vez, as declarações acerca da votação da reforma da Previdência ditaram a trajetória do câmbio no mercado local. Quanto mais os parlamentares se mostravam otimistas com a aprovação da pauta ao longo do dia, mais o dólar recuava. Foi assim durante boa parte do pregão, e a divisa à vista acabou fechando com queda de 0,28%, na casa de R$ 3,2451.
Lá fora, o Dollar Index - indicador que mede a força do dólar perante uma cesta de moedas "fortes" - oscilou durante todo o dia no campo positivo, em decorrência da aprovação da reforma tributária americana no sábado.
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Bradesco vai criar setor para atender contingente de clientes de alta renda

O Bradesco está reforçando o foco nos clientes de alta renda. Depois de comprar o HSBC, que injetou mais correntistas nesta área, o banco vai criar uma área para gestão do relacionamento e novos negócios com o público de alta renda em sua diretoria executiva. O responsável será Guilherme Muller Leal, até então diretor executivo do segmento Corporate (grandes empresas). Já o novo gestor do Corporate será Bruno Melo Boetger, anteriormente diretor do departamento de Câmbio.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, destaca, em nota, que o objetivo da mudança é fortalecer o atendimento de um segmento com alta perspectiva de evolução no Brasil. "Não se poderá contar a história do setor bancário brasileiro dos próximos 10 anos sem dar foco e atenção especializada ao segmento de alta renda", diz ele, acrescentando que "a estabilidade econômica e o crescimento dela decorrente justificam a decisão estratégica que anunciamos".
Leal, com 18 anos de Bradesco, é formado em economia, com pós-graduação em finanças corporativas pela PUC-RJ e especialização em programas internacionais de executivos, entre os quais em Wharton School. Boetger tem 10 anos de carreira no banco e será alçado agora ao grupo de profissionais que forma a diretoria executiva. Tem formação em Administração na Fundação Getulio Vargas e mestrado em Finanças pela Universidade Cornell.
Além disso, o Bradesco trocou posições dos gestores nas áreas de Varejo e Produtos. Aurélio Guido Pagani, que era o diretor executivo da área do Varejo, passa a ser responsável por Produtos. João Carlos Gomes, antes diretor executivo de Produtos, passa a ser responsável pelo Varejo.
A mudança, conforme o banco, visa a fortalecer experiências no encaminhamento da evolução da carreira dos executivos na instituição. "Nossa meta é formar um grupo de lideranças que tenha capacidades múltiplas no negócio bancário", explica Trabuco.