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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 17:34

Percentual de endividados tem quinta alta consecutiva

O volume de famílias endividadas alcançou 62,2% em novembro de 2017, com aumento de 0,4 ponto percentual na comparação com outubro. Este foi o quinto mês seguido de altas no indicador, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada ontem pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
O volume de famílias endividadas alcançou 62,2% em novembro de 2017, com aumento de 0,4 ponto percentual na comparação com outubro. Este foi o quinto mês seguido de altas no indicador, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada ontem pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
O levantamento mostra que, além de ser a quinta alta consecutiva no indicador, também houve incremento de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o indicador alcançava 59,6% do total de famílias.
Para a economista da CNC, Marianne Hanson, "a taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia e o pessimismo elevado em relação à capacidade de pagamento".
Apesar da alta do percentual de famílias endividadas, a proporção daquelas com dívidas ou contas em atraso diminuiu em novembro, atingindo 25,8% das famílias, ante 26% em outubro. A segunda queda mensal consecutiva do indicador acontece após ele ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (26,5%). Na comparação com novembro de 2016, entretanto, houve alta de 1,4 ponto percentual.
A pesquisa da CNC aponta ainda estabilidade no percentual de famílias que se declararam muito endividadas, que permaneceu em 14,6% do total. Na comparação anual, a variação foi de apenas 0,1 ponto percentual.
Já o percentual de famílias pouco endividadas teve leve alta de 0,9 ponto percentual na comparação mensal: passou de 24,5% para 24,6% do total de entrevistados - o que também indica estabilidade. Em relação ao mesmo período do ano passado, este aumento foi de 0,6%.
A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou estável em 10,1% entre outubro e novembro, embora tenha apresentado alta em relação aos 9,5% de novembro do ano passado.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,2 dias em novembro deste ano, superior aos 63,3 dias de novembro de 2016. "Em média, o comprometimento com as dívidas das famílias foi de 7,1 meses, sendo que 32,3% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 23,8% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas", apurou a pesquisa.
Para 76,9% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (16,7%) e financiamento de carro (10,4%).
A Peic é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.
 
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