Sobre o artigo "
O fim de um pesadelo", do vereador Dr. Thiago Duarte (DEM), publicado no
Jornal do Comércio de 04/12/2017, concordo que a lei em questão carecia de revisão, nunca de uma revogação, principalmente quanto aos prazos concedidos, quando os prazos se extinguem quase antes da sua publicação - caso isso fosse possível. O artigo diz ter resguardado o direito ao dono do imóvel de potencial histórico, mas não aborda o outro lado da questão: terrenos que abrigam um imóvel antigo são comprados a preço vil por construtoras famintas por metro quadrado construído, por vezes oprimindo os idosos citados no artigo, ainda que bem pagos, mas terão o retorno financeiro garantido por mais uma obra edificada em quase 100% do terreno. A cidade também é um organismo vivo, precisa ser reconhecida como tal e não tratada como mercadoria, mas isso o Dr. Thiago Duarte esqueceu de abordar. Por quê?
(Gabriéu Guimaraens, arquiteto, Porto Alegre)
Obras da Copa
Para concluir as obras da Copa do Mundo faltam R$ 320 milhões. Elas foram previstas para 2014. A prefeitura deve R$ 60 milhões às empreiteiras. Temos dívidas antigas para pagar, afirmou o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Piorando o quadro, demagogicamente, a Câmara Municipal não reavaliou o IPTU para 2018. Hoje, os ricos pagam menos do que os pobres em Porto Alegre. (Telmo Bacellar, Porto Alegre)
JC Contabilidade
Previdência
Não foram os trabalhadores, os aposentados ou pensionistas que geriram a Previdência em nosso País. Muito pelo contrário, sempre lhes foram sonegadas, por todos os governantes, as corretas informações e ingerências na referida pasta. Se realmente existe algum déficit, o que é negado peremptoriamente por muitos técnicos da área, esse deve ser atribuído aos péssimos políticos que tivemos até os dias atuais, que, portanto, devem responder pelos erros cometidos. Historicamente, os recursos da Previdência vêm custeando despesas que não são da sua alçada. (Roberto Fissmer, Porto Alegre)
PDV federal
Só 76 servidores públicos federais aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). Claro, só alguém muito burro largaria os bons vencimentos e as muitas vantagens para se aventurar em negócio próprio ou na iniciativa privada. Eu não largaria! (Moisés Carlos Fioravante, Porto Alegre)