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- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 22:56

Sonhar, por que não?

Time por time, o Real é claramente superior. Elenco por elenco, mais ainda. A chance do Grêmio começa por respeitar seu primeiro adversário - lembra o Mazembe? -, prossegue pelo potencial agregador de Renato e pode, sim, culminar em campo frente ao clube mais rico do mundo, onde joga o melhor jogador do planeta. Como? Ora, a motivação do Tricolor será insuperável; já o adversário, em meio a dificuldades que enfrenta na Liga Espanhola, parece que estará cumprindo uma tarefa burocrática em Dubai. Azar dele.
Time por time, o Real é claramente superior. Elenco por elenco, mais ainda. A chance do Grêmio começa por respeitar seu primeiro adversário - lembra o Mazembe? -, prossegue pelo potencial agregador de Renato e pode, sim, culminar em campo frente ao clube mais rico do mundo, onde joga o melhor jogador do planeta. Como? Ora, a motivação do Tricolor será insuperável; já o adversário, em meio a dificuldades que enfrenta na Liga Espanhola, parece que estará cumprindo uma tarefa burocrática em Dubai. Azar dele.
Renato, o maior dos campeões
Claro que a direção tem méritos, soube conduzir o clube serenamente por entre os escombros da crise econômica brasileira, contratou, recontratou, fez vendas necessárias, emprestou jogadores excedentes, enfim, administrou. E também venceu. O grupo, unido e fisicamente bem preparado, foi grande nos gramados da América. O título da Libertadores é de todos, mas ninguém é mais campeão do que Renato. No começo, a maioria dos torcedores e dos jornalistas - me incluo nessa - o considerava apenas um motivador. Hoje, todos o reconhecem como expert em futebol.
A gangorra desabou
A figura do brinquedo, ao que consta criada por Lauro Quadros, encontra-se em completo desnível: o Grêmio leva a Liberta, o Inter é vice da Série B. Pois bem: diante de tantos obstáculos, sendo o mais alto a penúria financeira, cabe aos colorados ter em mente que o elenco não serve para a Série A. Cair não cai mais, mas ser apenas figurante no próximo Brasileiro não seria papel para a grandeza do clube. Um: se reforça. Dois: tem paciência com o novel treinador. Três: traça uma meta factível - por exemplo, entrar na Libertadores de 2019. Quarta: atinge a meta. E era isso.
Uma selfie valorizadíssima
Em janeiro do ano passado calhou de estarmos em Orlando durante a Florida Cup. Quando o Pedro, então com seis anos, soube que o ídolo Tite e o Corinthians estavam a 20 minutos do nosso condomínio, obrigou-nos a assistir a um treino. O elenco era divido por grupos, o professor Mauri treinava os goleiros, o auxiliar Fábio, a defesa, Tite fazia o resto. Ao final, quem não subiu para o hotel em carrinhos elétricos foi caminhando. Como nós, Cléber Xavier e Fábio. Eles venceram uma cerca de arame farpado, gentilmente a abriram para nós e aí o Pedro lhes pediu uma selfie.
Um fenômeno da nova geração
"Mas eu não sou o Mahseredjian, sou outro Fábio", preveniu o auxiliar, imaginando um engano daquele menino que hoje, orgulhoso, exibe a foto com Carille. No Paulistão de 2017 seu time era considerado a quarta força. Venceu todos os clássicos e foi campeão. Iniciou o Brasileiro projetando modesta vaga na Libertadores e já na 35ª rodada chegou ao título - mérito, em grande parte, do estudioso e humilde Fábio Carille. É um fenômeno, iniciando a caminhada rumo ao patamar em que habita o grande Tite, um de seus mestres.
 
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