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Política

- Publicada em 30 de Novembro de 2017 às 20:00

Rodrigo Maia avalia que o governo está longe de ter os votos para aprovar a reforma

O presidente de Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, nesta quinta-feira, que "temos votos" para que seja possível aprovar a reforma da Previdência. "A gente está tentando construir o texto em cima dos 308 votos (apoio necessário para aprovação). Mas a gente sabe que estamos muito longe disso ainda, muito longe mesmo", disse após palestrar em um evento promovido pelo banco J.P. Morgan.
O presidente de Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, nesta quinta-feira, que "temos votos" para que seja possível aprovar a reforma da Previdência. "A gente está tentando construir o texto em cima dos 308 votos (apoio necessário para aprovação). Mas a gente sabe que estamos muito longe disso ainda, muito longe mesmo", disse após palestrar em um evento promovido pelo banco J.P. Morgan.
Na avaliação de Maia, nos últimos meses, o governo perdeu força no Congresso, especialmente devido às denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB). "A gente sabe das dificuldades. A base do governo passou por duas votações de denúncia, com desgaste muito grande. Têm aqueles que, mesmo compreendendo a importância da votação, não confirmaram que podem votar com a matéria", destacou. Para ele, falta apoio de partidos que integram o governo, como PSD e PR.
Em outubro, a Câmara rejeitou o prosseguimento da segunda denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal contra Temer, por obstrução de Justiça e organização criminosa. Em junho, Janot já havia denunciado o presidente pelo crime de corrupção passiva. A denúncia foi rejeitada em agosto.
Para tentar conseguir os votos para aprovar a reforma, Maia disse que vai se empenhar, junto com o governo, nas articulações com os deputados. "Domingo, o governo vai fazer uma reunião. Eu vou participar com os líderes, com os ministros, e vamos tentar construir um caminho. A nossa responsabilidade no Brasil é muito grande. A reforma da Previdência, diferentemente do que a oposição vende, não tira nenhum direito do trabalhador pobre", disse.
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