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GOVERNO FEDERAL

- Publicada em 26 de Novembro de 2017 às 16:57

Temer recebe visitas e voltará ao trabalho hoje

Presidente Michel Temer

Presidente Michel Temer


EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu, neste domingo, visitas de parentes e aliados no Hospital Sírio-Libanês, onde está internado desde a noite de sexta-feira, quando foi submetido a procedimento cirúrgico para desobstrução de três artérias coronárias.
O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu, neste domingo, visitas de parentes e aliados no Hospital Sírio-Libanês, onde está internado desde a noite de sexta-feira, quando foi submetido a procedimento cirúrgico para desobstrução de três artérias coronárias.
O presidente está sendo acompanhado pelas três filhas, que se revezam, e recebeu a visita do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e do deputado Heráclito Fortes (PSB). A primeira-dama, Marcela Temer, não esteve no local.
O quadro de saúde de Temer, como informou o último boletim médico, é estável, e o presidente passou bem esta noite. Temer consegue andar em seu quarto e atende a ligações de políticos. No sábado, entraram em contato com Temer os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira.
Por telefone, também conversaram com o presidente, no sábado, os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo). Pessoalmente, Temer recebeu as visitas do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e do deputado Fábio Faria (PSD) - todas feitas no sábado.
Em geral, os contatos foram para saber sobre a saúde do presidente, mas Temer teve disposição para tratar de assuntos como a reforma da Previdência.
A alta hospitalar está prevista para esta segunda-feira de manhã, e a saída do hospital deve acontecer entre 9h e 10h. O presidente voltará para Brasília e deve dar expediente no Palácio do Planalto. Sua agenda não tem compromissos oficiais marcados para esta segunda-feira, mas ainda pode ser atualizada.
Conforme o cardiologista Roberto Kalil Filho, Temer está liberado para trabalhar normalmente após a alta. A angioplastia (alargamento de artérias) foi feita em três artérias coronárias - uma delas estava praticamente 90% obstruída, o que colocava o presidente sob risco de sofrer um enfarte. Ainda assim, o procedimento não se deu em razão de emergência. Implantes de stents (microtubos de aço cirúrgico) foram feitos em duas das artérias do coração do presidente. Na terceira artéria, a angioplastia foi feita para alargamento do vaso, sem a implantação de stent.
 

Após expulsão do PMDB, a senadora Kátia Abreu usa redes sociais para criticar o presidente

Três dias após ser expulsa do PMDB, a senadora Kátia Abreu (TO) usou as redes sociais para criticar Michel Temer. Ironizando a popularidade do presidente, que teria desaprovação de 95% da população, a senadora escreveu que Temer não consegue se beneficiar dos resultados econômicos alcançados por seu governo. "Nem os pífios reflexos da economia o Temer consegue colar nele. É o efeito teflon ao contrário. Só rindo", afirmou. O Conselho de Ética do PMDB decidiu expulsar Kátia Abreu na quinta-feira passada. A medida foi acatada de imediato pelo presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), que elogiou a decisão por meio de nota à imprensa. "Demonstra nova fase de posicionamento do partido", afirmou.
Em comunicado à imprensa, Kátia Abreu disse que foi expulsa por "defender posições que desagradaram" ao governo. "Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder", afirmou. Nas redes sociais, Kátia acrescentou que lutou pela democracia no partido, "mas os corruptos venceram". Um dia depois da expulsão, Dilma Rousseff (PT) publicou diversas mensagens em apoio à senadora. Ela comentou que a medida foi uma violência contra os brasileiros. "A expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB é uma violência contra os seus eleitores do Tocantins e contra os brasileiros de todos os estados que a respeitam e admiram", escreveu a petista. Dilma também afirmou que o PMDB tenta perseguir políticos "sérios, honestos e progressistas".