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eleições 2018

- Publicada em 19 de Novembro de 2017 às 18:57

Base aliada cobra saída do presidente do Bndes

Paulo Rabello de Castro recém filiou-se ao PSC

Paulo Rabello de Castro recém filiou-se ao PSC


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
Partidos da base do governo cobram a demissão do atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Paulo Rabello de Castro. O argumento é de que o executivo não pode mais continuar na direção do banco após ter sido lançado oficialmente, no sábado, pré-candidato à presidência da República pelo PSC. "Ele deve sair para cuidar só da candidatura dele agora", disse o líder do PR na Câmara, José Rocha. "O Paulo Rabello não pode falar e fazer determinadas coisas na presidência do Bndes e continuar no governo. Por mim, ele já estaria fora", disse o vice-líder do DEM, deputado Pauderney Avelino.
Partidos da base do governo cobram a demissão do atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Paulo Rabello de Castro. O argumento é de que o executivo não pode mais continuar na direção do banco após ter sido lançado oficialmente, no sábado, pré-candidato à presidência da República pelo PSC. "Ele deve sair para cuidar só da candidatura dele agora", disse o líder do PR na Câmara, José Rocha. "O Paulo Rabello não pode falar e fazer determinadas coisas na presidência do Bndes e continuar no governo. Por mim, ele já estaria fora", disse o vice-líder do DEM, deputado Pauderney Avelino.
Recém-filiado ao PSC, o presidente do Bndes foi lançado pré-candidato do partido a presidente em 2018 durante convenção da legenda em Salvador (BA). Em discurso no evento, disse que vai trabalhar para "higienizar" a política. "Vamos desintoxicar a política brasileira, passar por um processo de limpeza, de higienização, de", declarou o executivo, defendendo que as mudanças aconteçam dentro da política. "Temos que caminhar com os políticos, mas com compromisso renovado."
Amigo do presidente Michel Temer (PMDB), Rabello de Castro assumiu o Bndes em junho, após a saída de Maria Silvia Bastos Marques. A nomeação, porém, nunca teve a simpatia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ficou irritado por não ter sido consultado pelo governo.
Rabello de Castro já é alvo de fogo amigo da base aliada por bater de frente com o governo em algumas situações. Entre elas, a antecipação de pagamento ao Tesouro Nacional de empréstimos feitos ao banco e a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu os juros subsidiados da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Base aliada cobra saída do executivo do banco

Partidos da base aliada do governo cobram a demissão do atual presidente do Bndes, Paulo Rabello de Castro. O argumento é de que o executivo não pode mais continuar na direção do banco de fomento, após ter sido lançado oficialmente, no sábado, pré-candidato à Presidência da República pelo PSC.
"Ele deve sair para cuidar só da candidatura dele agora", disse o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA). "O Paulo Rabello não pode falar e fazer determinadas coisas na presidência do BNDES e continuar no governo. Por mim, ele já estaria fora", disse o vice-líder do DEM, deputado Pauderney Avelino.
Recém-filiado ao PSC, o presidente do BNDES foi lançado pré-candidato do partido a presidente em 2018 durante convenção da legenda em Salvador (BA). Em discurso no evento, disse que vai trabalhar para "higienizar" a política.
"Vamos desintoxicar a política brasileira, passar por um processo de limpeza, de higienização, de compromisso efetivo", declarou o executivo, defendendo que as mudanças aconteçam dentro da política. "Temos que caminhar com os políticos, mas com compromisso renovado", afirmou.
Amigo do presidente Michel Temer, Rabello assumiu o BNDES em junho, após a saída de Maria Silvia Bastos Marques. A nomeação, porém, nunca teve a simpatia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ficou irritado por não ter sido consultado pelo governo sobre a escolha.
Rabello já é alvo de fogo amigo da base aliada por bater de frente com o governo em algumas situações. Entre elas, a antecipação de pagamento ao Tesouro Nacional de empréstimos feitos ao banco e a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu os juros subsidiados da TJLP.