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Política

- Publicada em 02 de Novembro de 2017 às 15:32

Fortalecido, Alckmin vira opção para presidente

Geraldo Alckmin tem apoio da maioria da bancada na Câmara

Geraldo Alckmin tem apoio da maioria da bancada na Câmara


DIOGO MOREIRA/ A2 FOTOGRAFIA/DIVULGAÇÃO/JC
Em meio à guerra fratricida no PSDB pelo comando do partido, as correntes internas convergem na defesa do governador Geraldo Alckmin como candidato à presidência da República em 2018. O nome do chefe do Executivo paulista também passou a ser cotado como alternativa para chefiar a sigla no próximo ano, o que evitaria um racha na convenção tucana marcada para o dia 9 de dezembro.
Em meio à guerra fratricida no PSDB pelo comando do partido, as correntes internas convergem na defesa do governador Geraldo Alckmin como candidato à presidência da República em 2018. O nome do chefe do Executivo paulista também passou a ser cotado como alternativa para chefiar a sigla no próximo ano, o que evitaria um racha na convenção tucana marcada para o dia 9 de dezembro.
Alckmin foi sondado recentemente por deputados sobre a possibilidade de presidir a sigla, mas desconversou. Embora não descarte a ideia, ele quer preservar a boa relação que mantém com os dois nomes que pleiteiam o cargo: o governador de Goiás, Marconi Perillo, e o senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino do partido.
Ambos apoiam a pré-candidatura presidencial de Alckmin, bem como a maioria da bancada do PSDB na Câmara. Aliados de Perillo dizem que ele aceitaria abrir mão da disputa caso houvesse uma convergência em torno da tese de eleger o governador paulista para liderar o PSDB. Já Tasso ainda não oficializou sua intenção de tentar a reeleição, o que deve acontecer na semana que vem.
A avaliação no entorno de Alckmin é a mesma de setores antagônicos do PSDB: a presidência nacional do partido é o melhor caminho institucional para um pré-candidato ao Palácio do Planalto viajar o Brasil antes do início de fato da campanha, em meados do ano que vem.
"Aécio (Neves) foi eleito presidente do PSDB antes de disputar a presidência, assim como (o ex-governador) Eduardo Campos, que era presidente do PSB. O Geraldo Alckmin teria uma boa condição para promover a convergência no partido", disse o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do PSDB.
O deputado Ricardo Tripoli (SP), líder do PSDB na Câmara, avalia que o nome de Alckmin é, atualmente, consensual no partido para disputar à presidência. "A candidatura do Alckmin em 2018 é consenso no partido. O prefeito João Doria é um bom nome, mas precisa de mais tempo", afirmou.
No encontro, o governador de Goiás indicou apoio ao movimento pró-desembarque do governo Michel Temer (PMDB). "O PSDB deu a sua contribuição, ajudou no impeachment (da presidente cassada Dilma Rousseff - PT), mas agora chega a hora em que vamos focar na eleição", afirmou. Segundo Perillo, "seria natural" o desembarque no final deste ano, quando considera que os ministros tucanos devem focar na eleição de 2018.
 
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