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Opinião

- Publicada em 30 de Novembro de 2017 às 16:18

Capitalismo gera desigualdade?

O relatório "Um ajuste justo", elaborado pelo Banco Mundial acerca dos gastos do Brasil, é bastante claro em suas conclusões. A seção que trata da desigualdade gerada pelo peso da máquina estatal expõe a dura realidade brasileira. Aqui, os servidores públicos federais recebem uma média de 67% a mais que os funcionários da iniciativa privada, considerando equivalentes níveis de formação e experiência. Já os servidores estaduais recebem em torno de 31% a mais. O que causa espanto é a colossal diferença da média mundial de 16%.
O relatório "Um ajuste justo", elaborado pelo Banco Mundial acerca dos gastos do Brasil, é bastante claro em suas conclusões. A seção que trata da desigualdade gerada pelo peso da máquina estatal expõe a dura realidade brasileira. Aqui, os servidores públicos federais recebem uma média de 67% a mais que os funcionários da iniciativa privada, considerando equivalentes níveis de formação e experiência. Já os servidores estaduais recebem em torno de 31% a mais. O que causa espanto é a colossal diferença da média mundial de 16%.
Até mesmo países que contam com uma estrutura pública pesada, como França e Portugal, foram ultrapassados pelo Brasil no ranking de quem gasta a maior fatia do PIB apenas para manter a estrutura burocrática do Estado. Em 2015, o gasto com salário dos servidores públicos chegou a incríveis 13% do PIB. Se compararmos essa triste realidade à do Chile, perceberemos que o gasto com o funcionalismo público no Brasil representa mais que o dobro do que no nosso vizinho de continente. Outro fator impressionante é o fato de 77% dos servidores públicos figurarem entre os 40% mais ricos da população brasileira. Dentre os 20% mais ricos, vemos 54% dos servidores. Aos que bradam que os empresários e capitalistas geram desigualdade, será mesmo essa a realidade no Brasil? É inegável que pagamos altíssima carga tributária no Brasil, assim como diversos outros países também o fazem. Podemos, porém, concluir que pagamos muito para manter a estrutura burocrática, enquanto tais países expropriam altos tributos para entregar muito mais aos indivíduos da sociedade. É urgente reavaliarmos o setor público como um todo e propormos ideias renovadas para tal estrutura ultrapassada e fracassada. E se diminuirmos o Estado, suas atribuições e seus custos?
E se mantivermos o aparato estatal focado apenas no essencial, como saúde, educação e segurança? Devemos clamar por maior liberdade individual e menor burocracia estatal!
Empresário e associado do IEE
 
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