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Opinião

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 16:43

A era da dissimulação

As novas tecnologias revolucionaram o acesso à informação. O conhecimento se tornou o bem mais valioso no mundo do trabalho e na geração de riqueza. Lamentavelmente, a nova era do conhecimento também é marcada pelo falseamento, a mentira e a dissimulação. A inteligência humana, justo no momento em que poderia se libertar, é acorrentada no labirinto de informações pré-fabricadas por corporações com o intuito de manipular e domesticar. A reforma trabalhista fundamenta-se em três dissimulações. Já se comprovou que desemprego inibe a reivindicação de direitos e aumenta a oferta de trabalho barato. O desemprego permanecerá elevado por ser benéfico aos propósitos econômicos e políticos do empresariado. A reforma trabalhista foi feita para reduzir custos, e não para gerar empregos.
As novas tecnologias revolucionaram o acesso à informação. O conhecimento se tornou o bem mais valioso no mundo do trabalho e na geração de riqueza. Lamentavelmente, a nova era do conhecimento também é marcada pelo falseamento, a mentira e a dissimulação. A inteligência humana, justo no momento em que poderia se libertar, é acorrentada no labirinto de informações pré-fabricadas por corporações com o intuito de manipular e domesticar. A reforma trabalhista fundamenta-se em três dissimulações. Já se comprovou que desemprego inibe a reivindicação de direitos e aumenta a oferta de trabalho barato. O desemprego permanecerá elevado por ser benéfico aos propósitos econômicos e políticos do empresariado. A reforma trabalhista foi feita para reduzir custos, e não para gerar empregos.
Fala-se que a reforma na CLT, que não foi problema para o Brasil atingir o pleno emprego em 2014, é a condição para nos modernizarmos. Se analisarmos a nossa história política, concluiremos que o atraso faz parte do DNA da elite brasileira. A mesma elite que foi contra a abolição da escravatura zombou da República, negou o reconhecimento dos direitos do trabalho no pré-1930, conspirou contra a Constituição do Estado nacional nos pós-1930, comemorou o regime militar, retardou o processo de democratização e patrocina um retrocesso assustador.
A reforma trabalhista também promete levar proteção aos que vivem à margem da CLT. Afirma que os trabalhadores podem negociar condições vantajosas com os seus empregadores. Sem nenhum pudor, a reforma abre espaço para "contratos" verbais e tácitos. Acontecerá o oposto. A informalidade inundará os contratos de trabalho que sobreviviam com algum grau de dignidade. Infestada de inconstitucionalidades, essa reforma passará para história como a maior fraude praticada contra o direito do trabalho.
Metalúrgico e presidente da CUT-RS
 
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