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Opinião

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 16:20

As oportunidades do trabalho temporário

A entrada em vigor da nova Lei da Terceirização (13.429/2017) tem surtido efeito no mercado. As principais mudanças na lei estão nos contratos de trabalho temporário, que poderão ter vigência de até nove meses, sendo 90 dias prorrogáveis por mais 180. Na regra anterior, o limite era de apenas 90 dias. Outra mudança importante é a possibilidade de contratação para trabalharem na atividade-fim da empresa, forma que não era clara na antiga redação. O trabalho temporário existe desde 1974 e é amparado pela Lei nº 6.019. Nossa empresa, por exemplo, que atua há quase 20 anos no setor, registrou aumento de 37% no número de vagas desde o início de abril, especialmente para atender demandas do setor industrial. Um dos aspectos que vem motivando os empresários a investir no trabalho temporário é a solução que ele oferece em casos de afastamento de profissionais. As razões mais comuns são licença-maternidade, férias, acidente, doença e serviço militar, e é compreensível que a empresa não possa diminuir sua força de trabalho diante de tais imprevistos. Dados que impactam no mercado de trabalho temporário foram constatados após realizarmos um feirão de empregos no Centro da Capital no mês passado, quando recebemos 3.061 pessoas de Porto Alegre e Região Metropolitana. Do total, 60% eram mulheres, 70% estavam desempregados desde 2015 e a faixa etária ficou entre 17 e 63 anos. Contudo, o item que mais chamou a atenção dos recrutadores foi a falta de estabilidade dos candidatos nas empresas. Existe aí uma ótima oportunidade de o profissional fazer carreira como trabalhador temporário. Em vez de prejudicar o seu currículo por mudar muito de empresa, ele pode desenvolver uma polivalência técnica e conhecer diferentes equipes por meio do trabalho temporário. Até dezembro, a expectativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) é de que o mercado de temporários gere mais de 7 mil vagas no Rio Grande do Sul nos setores do varejo e indústria, sendo cerca de 1,2 mil para jovens na situação de primeiro emprego e quase 600 de vagas efetivas.
A entrada em vigor da nova Lei da Terceirização (13.429/2017) tem surtido efeito no mercado. As principais mudanças na lei estão nos contratos de trabalho temporário, que poderão ter vigência de até nove meses, sendo 90 dias prorrogáveis por mais 180. Na regra anterior, o limite era de apenas 90 dias. Outra mudança importante é a possibilidade de contratação para trabalharem na atividade-fim da empresa, forma que não era clara na antiga redação. O trabalho temporário existe desde 1974 e é amparado pela Lei nº 6.019. Nossa empresa, por exemplo, que atua há quase 20 anos no setor, registrou aumento de 37% no número de vagas desde o início de abril, especialmente para atender demandas do setor industrial. Um dos aspectos que vem motivando os empresários a investir no trabalho temporário é a solução que ele oferece em casos de afastamento de profissionais. As razões mais comuns são licença-maternidade, férias, acidente, doença e serviço militar, e é compreensível que a empresa não possa diminuir sua força de trabalho diante de tais imprevistos. Dados que impactam no mercado de trabalho temporário foram constatados após realizarmos um feirão de empregos no Centro da Capital no mês passado, quando recebemos 3.061 pessoas de Porto Alegre e Região Metropolitana. Do total, 60% eram mulheres, 70% estavam desempregados desde 2015 e a faixa etária ficou entre 17 e 63 anos. Contudo, o item que mais chamou a atenção dos recrutadores foi a falta de estabilidade dos candidatos nas empresas. Existe aí uma ótima oportunidade de o profissional fazer carreira como trabalhador temporário. Em vez de prejudicar o seu currículo por mudar muito de empresa, ele pode desenvolver uma polivalência técnica e conhecer diferentes equipes por meio do trabalho temporário. Até dezembro, a expectativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) é de que o mercado de temporários gere mais de 7 mil vagas no Rio Grande do Sul nos setores do varejo e indústria, sendo cerca de 1,2 mil para jovens na situação de primeiro emprego e quase 600 de vagas efetivas.
Empresário
 
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