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Opinião

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 16:13

Promoção varejista para atrair os consumidores

Pesquisas indicam que as vendas na Black Friday brasileira - Sexta-Feira Negra - devem bater novo recorde em 2017. Segundo estimativas de empresas que acompanham dados sobre o comércio eletrônico nacional, a movimentação deverá atingir R$ 2,185 bilhões, alta de 15% em relação a 2016.
Pesquisas indicam que as vendas na Black Friday brasileira - Sexta-Feira Negra - devem bater novo recorde em 2017. Segundo estimativas de empresas que acompanham dados sobre o comércio eletrônico nacional, a movimentação deverá atingir R$ 2,185 bilhões, alta de 15% em relação a 2016.
O crescimento das vendas, no entanto, é menor do que o registrado em 2016, quando houve aumento de 17% em comparação aos números de 2015. A Black Friday será realizada no dia 24 de novembro.
O evento foi criado nos Estados Unidos, onde é realizado na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças. Chegou ao Brasil em 2010 e já se tornou a principal data do calendário do varejo eletrônico. Em 2016, as lojas registraram movimento 20 vezes maior do que em um dia comum.
A imitação, neste caso, alavancou rapidamente - pelas promoções de preços convidativos - as vendas varejistas, com os descontos anunciados pelo comércio em geral. No caso brasileiro, isso vem bem, pois recém há indicadores, ainda tênues, de que a atividade econômica está se recuperando.
Outra pesquisa indicou que 81% dos entrevistados pretendem consumir durante a Black Friday, sendo que 41% já adiantarão as compras de Natal. Para este ano, a estimativa é que os pedidos on-line aumentem 7,7%, de 2,92 milhões para 3,1 milhões. Além disso, o valor médio gasto por cada cliente deverá ser de R$ 695,00, alta de 6,4%.
Os produtos mais visados pelos consumidores são os eletrônicos, com 34% da intenção de compra, seguidos de eletrodomésticos, com 27%, e informática, com 24% das intenções.
Telefonia e celulares é o quarto segmento mais visado, com 23% das intenções de compra, mas tem o tíquete médio mais alto, de R$ 1.236,00.
Para especialistas, a expectativa de crescimento está baseada no aumento do número de consumidores virtuais e na melhora do cenário econômico, com controle da inflação, diminuição da taxa de juros e do índice de desemprego. O consumidor está confiante de que o pior da crise já passou, por isso deve usar parte do 13º salário para comprar na Black Friday.
Por outro lado, há um alerta para as chamadas promoções maquiadas - quando uma empresa eleva os preços dias antes da Black Friday para, em seguida, derrubá-los, anunciando grandes promoções. Isso ainda deixa o consumidor desconfiado.
Prova disso é que 38% dos entrevistados afirmaram que não pretendem comprar na Black Friday por não acreditarem nos descontos. Em 2016, eram 41%.
Com uso chamativo em inglês, o fato é que a promoção Black Friday entrou no calendário das promoções e, tudo indica, veio para ficar.
Mesmo com o parcelamento dos vencimentos no Estado e na prefeitura de Porto Alegre, até meados do mês subsequente, o movimento deve ser bom também na Capital.
Os servidores públicos reclamam da situação, com razão, por conta da desorganização financeira quanto aos seus compromissos e débitos em geral - o que pode afetar, inclusive, um eventual planejamento para alguma compra. Mas a situação financeira dos governos é crítica.
Enfim, a Black Friday será uma data para que, de fato, seja avaliada a recuperação da economia. Como contra números os argumentos falecem, saberemos, realmente, como está o apetite - e o bolso - do consumidor gaúcho neste final de ano.
 
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