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Opinião

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 16:25

Corporativismo destrói a cidadania

Paulo Vellinho
Segundo Aurélio, a cidadania é um atributo de todos aqueles que são verdadeiros cidadãos brasileiros: "o cidadão, ao ter consciência e exercer seus direitos e deveres para com a Pátria, está praticando a cidadania". E daí vem a pergunta: quanto de cidadania tem o brasileiro que rege suas atitudes com a seguinte conduta: Matheus, primeiro os meus, depois os teus, depois os nossos. Esta atitude egoísta dá as costas para a solidariedade, pois esses falsos patriotas adotam uma posição radical na busca de seus "direitos", e ainda mais atropelando tudo aquilo que signifique pôr um fim às suas desmesuradas ambições. Temos uma sociedade composta por dois andares: o de cima, habitado pelos privilegiados, enquanto a grande maioria de cidadãos compõe o andar de baixo, integrado inclusive pela classe média, aquela que paga os impostos que alimentam os de cima. É tamanha a voracidade financeira desses senhores que legislam para si próprios, e são eles mesmos os que decidem qual o valor do salário-mínimo - menos de R$ 1 mil mensais.
Segundo Aurélio, a cidadania é um atributo de todos aqueles que são verdadeiros cidadãos brasileiros: "o cidadão, ao ter consciência e exercer seus direitos e deveres para com a Pátria, está praticando a cidadania". E daí vem a pergunta: quanto de cidadania tem o brasileiro que rege suas atitudes com a seguinte conduta: Matheus, primeiro os meus, depois os teus, depois os nossos. Esta atitude egoísta dá as costas para a solidariedade, pois esses falsos patriotas adotam uma posição radical na busca de seus "direitos", e ainda mais atropelando tudo aquilo que signifique pôr um fim às suas desmesuradas ambições. Temos uma sociedade composta por dois andares: o de cima, habitado pelos privilegiados, enquanto a grande maioria de cidadãos compõe o andar de baixo, integrado inclusive pela classe média, aquela que paga os impostos que alimentam os de cima. É tamanha a voracidade financeira desses senhores que legislam para si próprios, e são eles mesmos os que decidem qual o valor do salário-mínimo - menos de R$ 1 mil mensais.
A origem dessa distorção absurda está no período altamente inflacionário, quando as correções salariais não foram objeto de uma análise técnica, mas simplesmente um "canetaço" que estabeleceu correções lineares que provocaram um distanciamento cada vez maior entre aqueles que recebiam menos de R$ 1 mil por mês e outros R$ 20 mil, e a injustiça absurda foi consumada e alimentou, de lá para cá, o distanciamento cada vez maior entre as duas faixas salariais. Eliminar este desequilíbrio só será possível se este índice de correção salarial for dividido em duas partes. Supondo que seja 40%, 20% seriam aplicados linearmente, e os outros 20%, divididos igualmente entre todos os assalariados. Assim, um dia, a representação gráfica dos salários voltará a ser uma pirâmide, dando fim ao odioso cálice que é a representação atual.
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