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Publicada em 30 de Novembro de 2017 às 18:19

Bento Gonçalves é palco de um dos maiores eventos de Gestão e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Grupo de Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha se reuniu em Bento Gonçalves

Grupo de Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha se reuniu em Bento Gonçalves

DIVULGAÇÃO/JC
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Com o objetivo de refletir sobre o papel e o futuro do profissional da tecnologia da informação nas organizações e seu posicionamento no mercado, o Grupo de Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha (GTISerra) promoveu, no último dia 18 de novembro, no Dall'Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves – RS, seu 3º Workshop. Neste ano, o tema norteador foi TI sem fronteiras.
Com o objetivo de refletir sobre o papel e o futuro do profissional da tecnologia da informação nas organizações e seu posicionamento no mercado, o Grupo de Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha (GTISerra) promoveu, no último dia 18 de novembro, no Dall'Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves – RS, seu 3º Workshop. Neste ano, o tema norteador foi TI sem fronteiras.
Através de uma extensa programação, os mais de 60 CIOs, empresários e empreendedores tiveram a oportunidade de debater e refletir acerca do tema. Para a diretoria do grupo, a Tecnologia da Informação não tem mais limites. Até poucos anos atrás, a TI era restrita a áreas específicas e limitadas, como Data Centers e infraestrutura interna da empresa, além de não existirem termos como “nuvem” e “mobilidade”. Isso tudo tornava o termo TI praticamente enigmático dentro das empresas, já que poucos eram os que compreendiam a função desse setor. Atualmente, porém, a tecnologia está em praticamente tudo o que se imagina (GPS, mobilidade, nuvem, biomedicina, RFID, Internet das Coisas etc.). Nesse sentido, não existem mais fronteiras para a imaginação e o uso da tecnologia.
Sr. Paulo Vicente Caleffi, Diretor de Gestão da Transportes Bertolini, abordou em sua palestra o tema O empreendimento e a TI. Para ele, conhecedores de computadores e tecnologias todos já são, mas o desafio está em perceber de que forma essas tecnologias trarão mais desempenho, agilidade e dinamicidade aos negócios. Por isso, a área de TI deve estar lado a lado com a gestão, refletindo e buscando soluções a todo momento. Caleffi ainda destacou a importância de momentos como esses, em que os profissionais têm a oportunidade de trocar experiências e conhecer novas soluções.
Outro ponto debatido no evento foi o termo Negócios Digitais como a nova forma de composição das empresas, transformando o tradicional em digital. Dessa forma, empresas que demoravam meses para entrar em funcionamento devido a dificuldades para aquisição de equipamentos, softwares e local físico agora estão usufruindo de espaços já criados com toda a infraestrutura necessária, como os coworkings – um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que atuam não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área –, proporcionando parcerias para o desenvolvimento de novos produtos e acelerando sua criação.
Também foi debatido no evento, a Indústria 4.0, já está presente em algumas empresas tradicionais da região serrana. Esse termo parte do princípio de que, atualmente, os sistemas de automação devem estar orientados a aumento da produção, redução de custos e visão das mudanças tecnológicas. Para isso a plataforma técnica deve estar estruturada com redes industriais, sistemas de otimização e banco de dados. Essa nova demanda é resultado de um amadurecimento operacional que traduz a visão da Indústria 4.0 como sendo orientada à eficiência energética, à integração da cadeia produtiva e à orientação via BI (Business Intelligence). Seguindo esse modelo, a estruturação técnica permite um controle de processos descentralizado – todos os ativos estão on-line e as tomadas de decisão são baseadas no conjunto de dados armazenados (Big Data). As empresas que almejam manter-se no mercado de forma competitiva, portanto, devem iniciar o processo de transformação, já que a adaptação tecnológica é de importância irrevogável no mercado atual.
Nessa perspectiva, também falou-se do tema Internet das Coisas – uma extensão da Internet atual que proporciona aos objetos do dia a dia (quaisquer que sejam) capacidade computacional e de comunicação –, a qual está sendo adotada em larga escala nos países emergentes, nos mais diversos setores. Complementando esse tema, também se tratou sobre a influência da Inteligência Artificial e da Computação Cognitiva em nossas vidas – na forma como trabalhamos, nos comunicamos, nos divertimos e nos relacionamos – e, principalmente, no dia a dia das organizações. Esses dois termos poderão revolucionar a forma como pensamos o negócio, tornando a informação o diferencial competitivo, principalmente quando aliados à tecnologia de Big Data, por exemplo.
O tema central do evento remete à Tecnologia da Informação como algo presente em todos os setores da empresa e fora dela, não se limitando somente ao departamento de TI.
Essa abordagem justifica-se pelo fato de que, com o advento da internet, a informação passou a ser distribuída fora dos limites da empresa, impactando na forma de gerir os negócios, a ponto de transformar o próprio negócio.
O evento contou com a participação e apoio das empresas: Algar Telecom, Automatech, BCF Estratégia e Tecnologia, Cisco Brasil, DBit database solutions, DELL EMC, FOCO Gestão de Negócios, Gruppen Inteligência em Tecnologia, IBM Brasil, Impretec Soluções em Informática, Infodive IT, InfraTI, INGRAM Micro, Inove Tecnologia, Positivo Informática, SOL7 Tecnologia de Decisão, Soluzzione Gestão e Consultoria, Speed Software, Startech, uMov.me, Via Sul Serviços de Internet e Zebra Technologies.
Estiveram presentes no evento as seguintes entidades: ADRH-BG, ASSESPRO, Capítulo HDI-RS, FSG – Faculdade da Serra Gaúcha, FTEC – Faculdade de Tecnologia, GTISUL, Sucesu RS, Trino Polo e UCS – Universidade de Caxias do Sul.

Sobre o GTISerra

Da esquerda para a direita: Paul Fonseca, Daniel Westerlund, Elton Poloni da Cunha e Juliano Ferro, diretores da ATI

Da esquerda para a direita: Paul Fonseca, Daniel Westerlund, Elton Poloni da Cunha e Juliano Ferro, diretores da ATI

Divulgação/JC
Da necessidade de integração entre Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha surgiu, em maio de 2015, o GTISerra – Grupo de Gestores da Tecnologia da Informação da Serra Gaúcha. Além da aproximação entre os Gestores de TI da região e da troca de conhecimentos e experiências, os fundadores Daniel Westerlund, Elton Poloni da Cunha, Juliano Ferro e Paul Fonseca sentiam a necessidade de alinhar a área de TI às estratégias de negócios das organizações, buscando fomentar no Gestor de TI uma visão pró-ativa e sistêmica sobre o negócio da organização onde atua, além de propor soluções tecnológicas alinhadas ao planejamento estratégico. Esse novo papel do gestor de TI será imprescindível para sua carreira profissional, pois a tecnologia já faz parte de todos os setores da empresa, desde a produção e varejo até a alta administração. Em 2017, com o aumento significativo de novos gestores no grupo, sentiu-se a necessidade de transformá-lo em uma entidade formal, concebida através de um planejamento estratégico. A nova entidade criada denomina-se ATI –Associação da Tecnologia da Informação, sendo hoje seu foco de atuação o núcleo da Serra Gaúcha, onde conta com 75 gestores de TI associados.
“A tecnologia está transformando os negócios. O papel do gestor de TI é ser o facilitadordessa transformação, atuando de forma pró-ativa. Assim, a ATI será a base de apoio para taltransformação”. Daniel Westerlund – Presidente da ATI.
“A tecnologia da informação passou a ser um dos principais pilares de sustentação de uma corporação, a qual sofre evoluções constantes. Dessa forma, faz-se necessário, tanto aogestor da TI quanto às corporações, aprimorar-se, adequar-se e inovar, pois a cada dia quepassa a informação, em um âmbito geral, torna-se mais valiosa. Por isso é papel do gestorser um Agente de Transformação”. Elton Poloni da Cunha – Vice-Presidente Administrativo da ATI.
“A união de diversos Gestores e Coordenadores de TI resultou num conjunto de valores eatividades que culminaram com o nascimento da ATI. Passamos, assim, a contribuir comtrocas de experiências e fortalecimento das áreas de tecnologia das organizações. Buscamos o aprendizado contínuo e estamos unidos pelo propósito de aprender mais sobre tecnologia.Com isso sobressaem-se os alicerces de desenvolvimento da ATI”. Juliano Ferro – Vice-Presidente de Relacionamento da ATI.
“ATI foi concebida para aumentar a sinergia entre os profissionais de tecnologia e as áreas de negócio, focando na inovação para obter melhores resultados para as corporações. Uma tecnologia só deve ser aplicada se for para obter resultados positivos e não somente para atender a uma tendência do mercado tecnológico”. Paul Fonseca – Vice-Presidente de Marketing da ATI.
Para maiores informações acesse www.gtiserra.com.br.
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