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Internacional

- Publicada em 28 de Novembro de 2017 às 15:21

Papa Francisco pede respeito a minorias étnicas

O Papa Francisco disse, ontem, em Mianmar, que o país passa por um conflito "que já durou muito e que deixou divisões profundas", mas se negou a usar o termo rohingya. O pontífice discursou ao lado de Aung San Suu Kyi, líder civil do país, na capital Naypyitaw.
O Papa Francisco disse, ontem, em Mianmar, que o país passa por um conflito "que já durou muito e que deixou divisões profundas", mas se negou a usar o termo rohingya. O pontífice discursou ao lado de Aung San Suu Kyi, líder civil do país, na capital Naypyitaw.
A ONU e os Estados Unidos acusam o Exército local de fazer uma "limpeza étnica" contra a minoria muçulmana. Mianmar, que tem uma população majoritariamente budista, não reconhece os rohingya nem como cidadãos, nem como uma etnia própria, e, por isso, não usa o termo. Alguns auxiliares, inclusive, aconselharam o pontífice a não usar a palavra rohingya durante sua visita ao país.
O tratamento dado à minoria é o principal assunto da viagem de Francisco para a região. Havia o temor de ataques contra a minoria cristã de Mianmar caso o Papa mencionasse nominalmente os rohingyas, o que ele não fez em seu discurso.
"O difícil processo de reconstrução e reconciliação nacional só pode avançar com um comprometimento com a Justiça e o respeito aos direitos humanos", disse ele. "Diferenças religiosas não podem ser uma fonte de divisões e desconfianças, mas sim uma força de unidade, perdão, tolerância e união nacional", afirmou. Pelo menos 620 mil rohingyas fugiram de Mianmar para Bangladesh desde o início da ação militar, em agosto, após um grupo de membros da minoria atacar postos policiais.
Antes da fala do Papa, Aung disse que houve uma perda da confiança nas comunidades do estado de Rakhine, região onde vivem os rohingyas. Ela também não citou a minoria nominalmente, nem mencionou a fuga para Bangladesh.
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