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Internacional

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 15:40

Maduro nomeia primo de Chávez para chefiar subsidiária da PDVSA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, indicou, na quarta-feira, o ex-ministro do Petróleo Asdrúbal Chávez, primo do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013), para presidir a Citgo, subsidiária norte-americana da petroleira PDVSA. A mudança na diretoria acontece depois da prisão do chefe da empresa, José Ángel Pereira, e de cinco diretores sob a acusação de refinanciarem uma dívida de US$ 4 bilhões da Citgo, causando prejuízo ao regime chavista.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, indicou, na quarta-feira, o ex-ministro do Petróleo Asdrúbal Chávez, primo do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013), para presidir a Citgo, subsidiária norte-americana da petroleira PDVSA. A mudança na diretoria acontece depois da prisão do chefe da empresa, José Ángel Pereira, e de cinco diretores sob a acusação de refinanciarem uma dívida de US$ 4 bilhões da Citgo, causando prejuízo ao regime chavista.
Em cadeia nacional de rádio e televisão, Maduro disse que Asdrúbal "reconstruirá a Citgo". O primo de Chávez foi ministro do Petróleo entre 2014 e 2015, vice-presidente da PDVSA e tem uma carreira de mais de 30 anos no setor petrolífero.
Segundo Tarek William Saab, procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, os dirigentes presos ofereceram como garantia a própria Citgo, que tem três refinarias e uma rede de postos de gasolina nos EUA. "Eles apareciam como facilitadores da estratégia de pressão internacional, talvez a serviço de uma potência estrangeira contra o país", disse Saab - a renegociação aconteceu em julho, auge dos protestos da oposição ao chavismo.
Pereira e os diretores da Citgo Tomeu Vadell, Alirio Zambrano, Jorge Toledo, Gustavo Cárdenas e José Luis Zambrano foram acusados formalmente de peculato, tráfico de influências, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os diretores, porém, têm cidadania norte-americana, o que deve elevar a tensão entre Maduro e Donald Trump. Em nota, o Departamento de Estado disse que a cidadania "garante-lhes direitos perante a lei internacional".
A Chancelaria norte-americana solicitou à Venezuela informações sobre o processo e a visita de diplomatas do país aos presos. "Essas pessoas nasceram na Venezuela e serão julgadas como ladras, corruptas e traidoras da pátria. Estão presas, e bem presas", disse Maduro, que as acusou de colaborar com a Agência Central de Inteligência dos EUA.
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