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Relações Internacionais

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 15:57

Trump afirma que 'tudo será consertado' com Pyongyang

Apesar de indicar uma aproximação com a Coreia do Norte, republicano não descarta opção militar

Apesar de indicar uma aproximação com a Coreia do Norte, republicano não descarta opção militar


/JIM WATSON/AFP/JC
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem, ao visitar uma base norte-americana na Coreia do Sul, que "tudo será consertado" a respeito do desafio belicista colocado pela Coreia do Norte, assunto que marca boa parte da agenda em sua passagem pela Ásia. "Vamos tratar com os principais generais sobre a situação na Coreia do Norte. Em última instância, tudo será consertado. Sempre se conserta. Tem que se ajeitar", disse Trump, em Camp Humphreys, onde foi almoçar com as tropas norte-americanas, logo após aterrissar na Base Aérea de Osan.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem, ao visitar uma base norte-americana na Coreia do Sul, que "tudo será consertado" a respeito do desafio belicista colocado pela Coreia do Norte, assunto que marca boa parte da agenda em sua passagem pela Ásia. "Vamos tratar com os principais generais sobre a situação na Coreia do Norte. Em última instância, tudo será consertado. Sempre se conserta. Tem que se ajeitar", disse Trump, em Camp Humphreys, onde foi almoçar com as tropas norte-americanas, logo após aterrissar na Base Aérea de Osan.
Mais cedo, em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em Seul, Trump já havia falado na possibilidade de um acordo, mas fez questão de ressaltar que a opção militar não estava fora da mesa. "Faz sentido para a Coreia do Norte vir à mesa e fazer um acordo que seja bom para as pessoas da Coreia do Norte e do mundo", disse o republicano. Segundo Trump, há um movimento nos bastidores na busca por um acordo. Ele disse, ainda, que "viu muito progresso" na relação com o regime de Kim Jong-un, mas não especificou se Washington e Pyongyang têm dialogado diretamente.
Apesar de diminuir o tom em relação à Coreia do Norte, o presidente do EUA disse que as Forças Armadas de seu país estão prontas para atacar se necessário, detalhando que os Estados Unidos mantêm três porta-aviões e um submarino nuclear na região. "Não podemos permitir que a Coreia do Norte destrua tudo que construímos", afirmou, para logo depois fazer uma ressalva, ao dizer que esperava nunca ter que usar a opção militar.
O presidente norte-americano, que chegou ontem à Coreia do Sul como parte de uma viagem por cinco países asiáticos, declarou estar vendo "um certo movimento" no sentido de solucionar o problema da Coreia do Norte e que a China também está se "esforçando bastante" para resolver o impasse, mas não ofereceu mais detalhes. Segundo Trump, a ambição da Coreia do Norte de desenvolver armas nucleares é uma "ameaça mundial que exige ação mundial" e não é aceitável que determinados países financiem Pyongyang.
Moon, por sua vez, afirmou que Coreia do Sul e EUA concordaram em fortalecer sua aliança e ampliar a pressão sobre Pyongyang. O líder sul-coreano disse, ainda, que ele e Trump estão dispostos a oferecer à Coreia do Norte "um futuro brilhante" se o vizinho do Norte concordar em abandonar seu programa nuclear e de mísseis.
Também na entrevista ao lado do presidente sul-coreano, Trump elogiou o presidente da China, Xi Jinping, ao afirmar que ele teve um papel muito "útil" na crise com a Coreia do Norte. "Esperamos que, da mesma maneira, a Rússia seja útil", completou. Depois da Coreia do Sul, Trump vai a Pequim, onde se encontrará com Xi, e de lá seguirá para o Vietnã, onde deve ter um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin.
 

UE espera que os EUA não violem acordo nuclear com o Irã

A comissária para Relações Exteriores da União Europeia (UE), Federica Mogherini, afirmou que o bloco está trabalhando com o Congresso e o governo de Donald Trump para garantir que a nova política dos Estados Unidos em relação ao Irã não o leve a violar o acordo nuclear.
Em reuniões com funcionários da Casa Branca e congressistas em Washington, Federica enfatizou a importância de manter o acordo firmado. Sob o pacto de 2015, o Irã restringiu seu programa nuclear em troca de alívio de sanções econômicas internacionais.
Federica afirmou, também, que o atual momento é "delicado" para o acordo, desde que Trump se recusou, no mês passado, a certificar a conformidade do Irã com o texto.