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Geral

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 17:06

Altos da Colina ainda tem problemas com falta de água

Caminhão-pipa sobe o morro periodicamente para abastecer duas caixas d'água

Caminhão-pipa sobe o morro periodicamente para abastecer duas caixas d'água


CLAITON DORNELLES /JC
Suzy Scarton
Três meses se passaram desde que o Jornal do Comércio esteve no morro do Altos da Colina, no bairro Jardim Carvalho, Zona Leste da Capital, mas os moradores ainda não perceberam nenhuma mudança na situação em que se encontram. Cerca de 100 famílias dependem do abastecimento de duas caixas d'água de 5 mil litros, algo que não é feito com a frequência necessária para garantir aos moradores acesso à água encanada. Periodicamente - e especialmente quando provocado -, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) envia um caminhão-pipa para a região. Quando a água das caixas acaba, os moradores se viram com pequenos motores individuais que, ligados a mangueiras, bombeiam o líquido para os demais, e com baldes d'água.
Três meses se passaram desde que o Jornal do Comércio esteve no morro do Altos da Colina, no bairro Jardim Carvalho, Zona Leste da Capital, mas os moradores ainda não perceberam nenhuma mudança na situação em que se encontram. Cerca de 100 famílias dependem do abastecimento de duas caixas d'água de 5 mil litros, algo que não é feito com a frequência necessária para garantir aos moradores acesso à água encanada. Periodicamente - e especialmente quando provocado -, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) envia um caminhão-pipa para a região. Quando a água das caixas acaba, os moradores se viram com pequenos motores individuais que, ligados a mangueiras, bombeiam o líquido para os demais, e com baldes d'água.
A resposta da Secretaria de Serviços Urbanos, assim como a situação dos moradores, não varia. Depois de ter realizado um estudo técnico na região, o Dmae está conduzindo análises "para viabilizar a execução com o objetivo de melhorar o abastecimento no local, visto ser uma área de risco onde não é permitido colocar rede de água". O Dmae ainda ressaltou que, mesmo que os moradores tenham se instalado em uma área irregular, o departamento adotou uma "solução provisória para abastecimento com dois reservatórios e, ao longo do tempo, os moradores fizeram ligações irregulares no local, o que impactou no abastecimento".
No entanto, também há uma notícia boa. Em meados de setembro, representantes da comunidade e da Câmara de Vereadores se reuniram com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para discutir outra questão que causa preocupação aos moradores do morro. O local onde estão instalados é considerado uma Área de Preservação Permanente (APP) e, além disso, está próximo a uma rede de alta tensão, de 230 mil volts. Uma vez que há riscos às vidas das pessoas, a CEEE pede a desocupação do local, e algumas famílias já foram retiradas.
O vereador Roberto Robaina (PSOL) explica que a situação está melhor do que antes, uma vez que não houve avanço na política de desocupação das casas. "O problema, agora, é o abastecimento. Além do sucateamento, o Dmae tem alegações legais para não dar assistência. É uma tragédia sem fim", lamenta o vereador.
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