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Geral

- Publicada em 15 de Novembro de 2017 às 18:55

Sem acordo entre governo e Cpers, greve continua

Há dois meses e meio em greve, os professores estaduais seguem sem acordo com o governo do Estado. De um lado, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) anunciou que suspendeu suas negociações com o Cpers/Sindicato enquanto a paralisação não for encerrada. De outro, a entidade da categoria defende que sua greve é justa e continua enquanto o governo não atender às reivindicações. No meio, alunos seguem sem aula e com risco de não conseguirem ingressar no Ensino Superior em 2018, uma vez que não terão encerrado o ano letivo a tempo.
Há dois meses e meio em greve, os professores estaduais seguem sem acordo com o governo do Estado. De um lado, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) anunciou que suspendeu suas negociações com o Cpers/Sindicato enquanto a paralisação não for encerrada. De outro, a entidade da categoria defende que sua greve é justa e continua enquanto o governo não atender às reivindicações. No meio, alunos seguem sem aula e com risco de não conseguirem ingressar no Ensino Superior em 2018, uma vez que não terão encerrado o ano letivo a tempo.
Em carta enviada ao Cpers, a Seduc afirmou que o diálogo com os professores será mantido por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). "O compromisso de preservar o diálogo sobre a qualidade da educação está mantido, mas, neste momento, temos de retomar a normalidade das aulas", defende o secretário Ronald Krummenauer.
Na terça-feira, o Cpers trancou as portas de acesso da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), como forma de pressão para que o governo receba o comando de greve. A justificativa é que o vice-governador, José Paulo Cairoli, já integrou a entidade, e que o prédio representa "os empresários que sonegam impostos", que não entram nos cofres públicos para honrar os salários dos professores, segundo a presidente do sindicato, Helenir Schürer. 
Para a sindicalista, se o governo tivesse responsabilidade com os alunos, receberia o Cpers e apresentaria uma proposta decente. "A responsabilidade pela continuidade da greve tem nome, endereço e CPF, é José Ivo Sartori. O único responsável para cada dia a mais que estivermos em greve", defende. As reivindicações são reposição salarial de 21,85%, pagamento do 13º até o dia 20 de dezembro e a garantia de não haver mais parcelamento de salários.
 
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