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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 01:15

Novo terroir da vinícola Campos de Cima foi moldado por mãos femininas

Sede própria foi inaugurada em 2014, com projeto da arquiteta Manuela Candelária, uma das filhas dos proprietários

Sede própria foi inaugurada em 2014, com projeto da arquiteta Manuela Candelária, uma das filhas dos proprietários


VINÍCOLA CAMPOS DE CIMA/DIVULGAÇÃO/JC
Como muitas outras fazendas na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, a terra dos Ayub era rica em gado e arroz. Até que a descoberta da vocação vitivinícola da região despertou na família o desejo de diversificar.
Como muitas outras fazendas na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, a terra dos Ayub era rica em gado e arroz. Até que a descoberta da vocação vitivinícola da região despertou na família o desejo de diversificar.
No começo dos anos 2000, sob a coordenação da matriarca, Hortência, e com a ajuda das duas filhas, foram plantados os primeiros vinhedos do que viria a ser o projeto da vida dessas mulheres: a vinícola Campos de Cima.
"É uma empresa feminina e familiar. Nosso objetivo sempre foi fazer vinhos com a máxima qualidade, em uma proposta de butique", revela Hortência, que ainda hoje administra a vinícola ao lado das filhas.
Foi com as mãos fortes dessas mulheres que a empresa enfrentou a adaptação das plantas, trazidas da Itália e da França, a falta de mão de obra qualificada e o ingresso em um mercado muito competitivo. Nos primeiros anos, toda a produção era vinificada na Embrapa Uva e Vinho ou em vinícolas parceiras. Até que, em 2014, a sede própria foi inaugurada - o projeto, mais uma vez, veio das mãos femininas da arquiteta Manuela Candelária, uma das filhas dos proprietários.
Para garantir a qualidade superior que a família desejava, o francês Michel Fabre foi contratado como consultor e enólogo responsável pelos rótulos. Além dele, dois outros profissionais residentes cuidam dos detalhes do vinhedo e da vinificação, para que os produtos expressem, cada vez mais, a vocação do terroir da Fronteira.
Um dos rótulos mais queridos pela família e pelos consumidores é o rosé Irene Antonieta, um corte de merlot e cabernet sauvignon jovem e frutado, batizado assim em homenagem à avó materna de Hortência. Lançado recentemente, outro destaque é o tinto 3 Bocas - uma alusão às três mulheres à frente do projeto, cujos gostos e desejos são expressos nos principais vinhos. Resultado da mistura das uvas ruby cabernet, cabernet sauvignon e tannat, chegou ao mercado neste ano e já revelou sua personalidade marcante e sua grande estrutura.
Como não deixaria de ser em um projeto liderado por mulheres, uma das marcas da Campos de Cima, segundo Hortênsia, é a paixão. "Ainda estamos descobrindo muito do que podemos fazer aqui. Estamos muito felizes, motivadas, apaixonadas por esse projeto", completa.
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