Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2017 às 19:31

Mudança na Previdência será detalhada hoje

Deputado Rocha afirma que não há chance de aprovação em 2017

Deputado Rocha afirma que não há chance de aprovação em 2017


/Marcelo Camargo/ABR/JC
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), pretende detalhar as mudanças no texto da proposta em entrevista hoje à noite, logo após apresentação que será feita a lideranças políticas em jantar no Palácio da Alvorada, oferecido pelo presidente Michel Temer.
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), pretende detalhar as mudanças no texto da proposta em entrevista hoje à noite, logo após apresentação que será feita a lideranças políticas em jantar no Palácio da Alvorada, oferecido pelo presidente Michel Temer.
A nova propaganda do governo sobre o assunto já dá pista de como estão sendo conduzidas as negociações sobre o texto mais enxuto. A campanha entrega quais pontos devem permanecer, como a fixação de uma idade mínima, a transição, a igualdade de regras para servidores e a nova regra de cálculo, que começa em 60% do salário de contribuição e exigirá 40 anos para que o trabalhador tenha 100% da média de salários.
A campanha também já deu como certas as exclusões de mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Temer chegou a citar campanha publicitária que entrou no ar na semana passada, mas disse que ela não era apenas uma propaganda. "A reforma da Previdência, eu tomo a liberdade de dizer, é uma coisa fundamental, sem causar prejuízo a ninguém. Nós estamos trabalhando agora junto ao Congresso Nacional, junto à sociedade, fazendo não publicidade, mas um esclarecimento", disse.
"Portanto, quando os senhores e as senhoras verificarem, na televisão, nos jornais, uma suposta publicidade da Previdência, não se trata disso; trata-se de esclarecimento. Porque as manifestações equivocadas em relação à Previdência Social têm sido muito amplas. E, volto a dizer, equivocadas", completou.
Na sua fala pública, Temer disse, ainda, que o limite de idade será levado adiante e que o governo vai equiparar os sistemas público e privado no tocante à Previdência Social. "Então nós temos feito esse esclarecimento com o objetivo de, na verdade, nós podermos sobreviver nos próximos anos."
Ontem, os líderes partidários do chamado Centrão afirmaram que a reforma ministerial articulada pelo presidente Michel Temer e o "enxugamento" do texto da proposta não são suficientes para garantir a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. Segundo essas lideranças, a matéria depende, agora, do trabalho do governo de diminuir a resistência da sociedade à matéria.
"Esqueça Previdência este ano. Não tem a menor chance de aprovar", declarou o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA). "A reforma ministerial não atendeu a toda a base. E outra coisa: tudo que os ministros poderiam fazer com impacto eleitoral já está sendo feito, não deve sobrar nada para o próximo ano", acrescentou Rocha, que comanda a sexta maior bancada da Casa, com 37 deputados.
"O processo para aprovar a Previdência, agora, é de convencimento do governo com a sociedade", avaliou o líder do PSD na Casa, deputado Marcos Montes (MG). Segundo ele, os parlamentares de sua bancada continuam "muito resistentes" em votar a reforma agora, pois temem desgaste político a menos de um ano para as eleições de 2018. "O pessoal quer um tempo sem votar pautas impopulares", disse.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO