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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2017 às 17:52

Setor da carne quer solução rápida para bloqueio russo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota para rebater a justificativa da Rússia para embargar as compras de carne suína do País. A entidade que representa a avicultura e suinocultura do Brasil afirma que a carne suína exportada não tem ractopamina. "O setor está seguro sobre as características de seu produto", afirma a ABPA.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota para rebater a justificativa da Rússia para embargar as compras de carne suína do País. A entidade que representa a avicultura e suinocultura do Brasil afirma que a carne suína exportada não tem ractopamina. "O setor está seguro sobre as características de seu produto", afirma a ABPA.
Na segunda-feira, a Rússia declarou a suspensão temporária das compras de carnes bovina e suína brasileiras, alegando ter encontrado a substância em lotes provenientes do Brasil. A substância é proibida em regiões como o território russo, mas é liberada no Brasil. Além de carne suína, os russos suspenderam também as compras de carne bovina.
"A suinocultura brasileira trabalha seguindo os princípios de qualidade e sanitários exigidos pelos diversos países, como é o caso da Rússia e os mais de 70 mercados importadores do produto do Brasil", diz a ABPA.
A associação afirma confiar no trabalho do Ministério da Agricultura para o "pleno e rápido esclarecimento, retomando em breve os embarques". A ABPA também diz que subsidiará o governo com informações necessárias.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Camardelli, também espera que seja revertida rapidamente a suspensão, pela Rússia, das compras de carne bovina brasileira. Ele afirmou que a produção bovina está livre da ractopamina. "A última notificação que recebemos sobre a substância foi em 2013", afirmou o dirigente da Abiec.
Camardelli acredita que o imbróglio seja rapidamente resolvido. "Mesmo não sendo utilizada na bovinocultura, efetuamos análises regularmente para detectar a presença da substância", afirmou.Para o dirigente, mesmo se o embargo for mantido, o efeito para as exportações de carne bovina deve ser pequeno, já que, segundo ele, tradicionalmente, nesta época do ano, os russos reduzem as importações devido ao congelamento dos portos locais.
De acordo com o presidente da Abiec, os embarques para o mercado russo em novembro devem manter ao ritmo do ano. "Até o dia 12, embarcamos 6 mil toneladas", afirmou. Em 2017, o Brasil embarcou, por mês, uma média de 12 mil toneladas de carne bovina in natura para os russos.
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