Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 19:33

Exportações da indústria gaúcha crescem 18,7%

Crise que atingiu a Petrobras trouxe reflexos amargos para o segmento

Crise que atingiu a Petrobras trouxe reflexos amargos para o segmento


/ANTONIO PAZ/arquivo/JC
Influenciadas principalmente pela expansão das vendas de alimentos (23,9%); tabaco (17,3%); veículos automotores, reboques e carrocerias (48,2%); e químicos (16,3%), as exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 1,59 bilhão em outubro, crescimento de 27,2% em relação ao mesmo mês de 2016. O setor industrial embarcou US$ 1,24 bilhão, o que representa 18,7% a mais nessa base de comparação, gerando a maior contribuição para o saldo final agregado. "O resultado positivo deve ser visto com cautela, uma vez que a expectativa é de que as exportações da indústria encerrem 2017 com crescimento marginal em relação a 2016. Precisamos elevar em aproximadamente 20% os nossos embarques somente para devolvermos as perdas incorridas pelo setor desde 2012", observa o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry.
Influenciadas principalmente pela expansão das vendas de alimentos (23,9%); tabaco (17,3%); veículos automotores, reboques e carrocerias (48,2%); e químicos (16,3%), as exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 1,59 bilhão em outubro, crescimento de 27,2% em relação ao mesmo mês de 2016. O setor industrial embarcou US$ 1,24 bilhão, o que representa 18,7% a mais nessa base de comparação, gerando a maior contribuição para o saldo final agregado. "O resultado positivo deve ser visto com cautela, uma vez que a expectativa é de que as exportações da indústria encerrem 2017 com crescimento marginal em relação a 2016. Precisamos elevar em aproximadamente 20% os nossos embarques somente para devolvermos as perdas incorridas pelo setor desde 2012", observa o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry.
Para a indústria de transformação, o aumento de 18,7% nas vendas externas é a maior taxa já registrada no comparativo interanual desde janeiro (21,2%). Parte dessa elevação se deve ao maior número de dias úteis em outubro de 2017 (21) em relação ao mesmo período de 2016 (20). Também a pequena base de comparação ajudou na composição da taxa: em outubro do ano passado, as vendas externas do setor secundário haviam sido as menores para o mês desde 2006.
Por segmento industrial, dos 23 que registraram alguma operação de exportação em outubro, 16 tiveram alta, seis mantiveram-se estáveis e apenas um caiu. A queda se deu em celulose e papel (-46,7%), por conta dos danos em uma das caldeiras de recuperação da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba. Já o grupo dos produtos básicos, cujas vendas no exterior alcançaram US$ 341 milhões, cresceu 72,2% no período por conta do desempenho da soja ( 71,4%).
Entre os países compradores de produtos do Rio Grande do Sul, o maior destaque continuou com a China, que adquiriu
US$ 407,5 milhões no mês, 15,7% a mais que no mesmo período do ano passado. A Argentina foi o segundo principal destino das exportações do Rio Grande do Sul: comprou US$ 182,5 milhões, aumento de 73,8%. Os Estados Unidos, com US$ 98,8 milhões (18,7%), seguiram em terceiro.
Ainda sobre outubro, as importações totais foram de US$ 889 milhões, alta de 22,7%. Por categoria de uso, bens de capital (65,3%), de consumo (53%) e os intermediários (11%) exerceram influências positivas. Já combustíveis e lubrificantes sofreu recuo de 5,4%.
Entre janeiro e outubro, as exportações gaúchas alcançaram US$ 14,8 bilhões, crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, a indústria foi responsável por US$ 10,3 bilhões, o que representa incremento de 5,6%. Os melhores resultados vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (48,2%); químicos (16,9%); e produtos de metal (26,6%). Já celulose e papel (-22,6%); alimentos (-1,9%); e tabaco (-4,1%) registraram as maiores perdas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO