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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 19:40

Ibovespa registra queda de 2,55% com risco fiscal e influência externa

A bolsa brasileira reagiu com forte queda ontem à notícia de que o presidente Michel Temer admitiu a possibilidade de derrota na tentativa de fazer avançar a reforma da Previdência. O cenário internacional foi de alta do dólar e queda das bolsas, o que também não ajudou. Com isso, o Índice Bovespa terminou o dia em queda de 2,55%, aos 72.414 pontos. Os negócios na sessão somaram R$ 13,088 bilhões.
A bolsa brasileira reagiu com forte queda ontem à notícia de que o presidente Michel Temer admitiu a possibilidade de derrota na tentativa de fazer avançar a reforma da Previdência. O cenário internacional foi de alta do dólar e queda das bolsas, o que também não ajudou. Com isso, o Índice Bovespa terminou o dia em queda de 2,55%, aos 72.414 pontos. Os negócios na sessão somaram R$ 13,088 bilhões.
O Ibovespa já iniciou o dia em queda e acelerou as perdas gradualmente. Apesar de diversos integrantes do governo terem negado que Temer tivesse "jogado a toalha", prevaleceram temores de rebaixamento do rating brasileiro, uma vez que as agências de classificação de risco relacionaram a manutenção da nota do País à aprovação da reforma. Outro temor foi o da possibilidade de elevação de tributos, devido ao seu impacto negativo para as empresas e a economia.
A terça-feira foi de queda generalizada no Ibovespa, mas entre os principais destaques estiveram as ações que melhor refletem o risco político, como as estatais. Petrobras ON e PN caíram 4,59% e 5,34%, respectivamente. Banco do Brasil ON perdeu 5,01% no dia. Todos os papéis do setor financeiro, aliás, tiveram quedas significativas, que chegaram a superar os 3% no intraday, influenciados pelas especulações sobre rebaixamento de rating. No fechamento, destacavam-se também Bradesco PN (-3,05%) e Itaú Unibanco PN (-2,38%).
Alinhada à queda do minério de ferro e ao mau humor interno, Vale ON caiu 2,39% e influenciou o setor de siderurgia, com Usiminas PNA (-8,68%) à frente. Na contramão estiveram as ações da Eletrobras, que subiram 2,41% (ON)e 1,29% (PN), embaladas pela expectativa de privatização. Mais cedo, os papéis chegaram a subir mais de 5%, repercutindo a publicação do decreto do governo que regulamenta as condições para a venda da estatal.
A constatação de que dificilmente a reforma da Previdência será aprovada neste ano, associada ao avanço da proposta da reforma tributária nos Estados Unidos, levou o dólar à vista a fechar em alta de 0,56%, cotado a R$ 3,2761. O giro financeiro foi de US$ 987,613 milhões.
Enquanto aumentou o ceticismo em relação à aprovação da reforma da Previdência neste ano, o dólar se fortaleceu frente a várias moedas com o avanço da proposta de reforma tributária apresentada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Também contribuiu para a desvalorização de divisas de países emergentes o recuo do petróleo no mercado internacional.
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