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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 21:36

Salgado Filho passa em teste de carga pesada

Seis aeronaves do modelo Antonov foram utilizadas para transportar as peças

Seis aeronaves do modelo Antonov foram utilizadas para transportar as peças


/LEONARDO KERKHOVEN/CMPC CELULOSE RIOGRANDENSE/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Em setembro, a chegada de gigantescas peças no aeroporto Salgado Filho destinadas ao reparo da caldeira da linha 2 da unidade da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba, provou que o complexo de Porto Alegre está apto a receber cargas pesadas pelo modal aéreo. O diretor da divisão de carga e projeto da ES Logistics (empresa que planejou o processo logístico), Fabiano Ardigó, prevê que o fato da capital gaúcha ter passado no teste dessa operação, fará com que outras iniciativas similares ocorram futuramente.
Em setembro, a chegada de gigantescas peças no aeroporto Salgado Filho destinadas ao reparo da caldeira da linha 2 da unidade da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba, provou que o complexo de Porto Alegre está apto a receber cargas pesadas pelo modal aéreo. O diretor da divisão de carga e projeto da ES Logistics (empresa que planejou o processo logístico), Fabiano Ardigó, prevê que o fato da capital gaúcha ter passado no teste dessa operação, fará com que outras iniciativas similares ocorram futuramente.
No total, foram deslocadas 12 peças para a CMPC, com dimensões médias de 18 metros de comprimento e quatro metros de largura. Ardigó enfatiza que foram entregues cerca de 320 toneladas, dentro do espaço de 36 dias. Se essa operação fosse realizada pela via marítima, o tempo de deslocamento levaria entre 45 e 60 dias.
Foram utilizados seis Antonovs An-124 (segundo maior avião do mundo, com aproximadamente 73 metros de envergadura, 69 metros de comprimento e 21 metros de altura, superado apenas pelo Antonov An-225 Mriya) e um Antonov An-12. Estiveram envolvidas com esse trabalho em torno de 300 pessoas.
Ardigó diz que não havia atuado ainda em uma operação com tantas aeronaves envolvidas, em uma sequência como essa. O diretor da ES Logistics considera essa parte do serviço, movimentar aeronaves tão grandes em aeroportos que não têm tradição de receber aviões desse porte, como a mais complexa. "Porto Alegre tinha um aeroporto que não era tão conhecido pelas companhias aéreas e tivemos que fazer um trabalho de convencimento para vir para cá", revela.
Foram contratadas duas companhias aéreas, uma ucraniana e outra russa, sendo feitos cinco embarques partindo da Finlândia e dois da Suécia. Após a saída dos aeroportos de origem, era feito um reabastecimento na Alemanha e dali a aeronave seguia para Dakar, na África, e depois direto para Porto Alegre ou Campinas.
As peças que chegaram em São Paulo seguiram para o Rio Grande do Sul por caminhões. Ardigó foi o palestrante do evento Menu Porto Alegre, promovido ontem pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). A CMPC também anunciou, nesta semana, que reiniciou as produções na linha 2 da fábrica de Guaíba, interrompidas em julho.
 
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