Dando continuidade à proposta de divulgar a história da arte no Rio Grande do Sul a partir de obras do Acervo do Margs, abre hoje a exposição Nervo Óptico e os novos meios - experiências na arte contemporânea na Galeria Aldo Locatelli do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Praça da Alfândega, s/nº).
Entre as décadas de 1970 e 1980, esses artistas passaram a experimentar novas linguagens para expressar suas poéticas visuais - entre elas, fotografia, instalações, performance, super-8, objetos e fotomontagem. Não havia preocupação com o suporte, muito menos em gerar um produto final, apenas queriam manifestar-se artisticamente.
Inicialmente, o coletivo era formado por Carlos Asp, Carlos Pasquetti, Clóvis Dariano, Mara Alvares, Vera Chaves Barcellos e Telmo Lanes. Também fizeram parte os artistas Jesus Escobar e Romanita Disconzi.
Em 1976, assumiram uma posição pública de repúdio às políticas culturais locais que valorizavam a arte somente como objeto de mercado, através de um manifesto (cartazete) e uma exposição-relâmpago (24 horas ininterruptas), denominada Atividades Continuadas no Margs.
Os cartazetes ou publicações do Nervo Óptico, além de divulgar a produção dos artistas, serviam também como espaço expositivo de suas propostas. A visitação ocorre de terças-feiras a domingos, das 10h às 19h, com entrada gratuita. Visitas mediadas podem ser agendadas pelo e-mail
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