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JC Logística

- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 21:55

Soros investe em empresa que compartilha caminhões

Megainvestidor é a 29ª pessoa mais rica do mundo, com fortuna de US$ 25,2 bilhões

Megainvestidor é a 29ª pessoa mais rica do mundo, com fortuna de US$ 25,2 bilhões


/MARK WILSON/AFP PHOTO/JC
A startup brasileira CargoX, que usa lógica semelhante à da Uber e oferece uma plataforma que conecta caminhoneiros autônomos a empresas que precisam enviar mercadorias, anunciou ter recebido uma terceira rodada de investimentos, no valor de R$ 66 milhões, de investidores estrangeiros.
A startup brasileira CargoX, que usa lógica semelhante à da Uber e oferece uma plataforma que conecta caminhoneiros autônomos a empresas que precisam enviar mercadorias, anunciou ter recebido uma terceira rodada de investimentos, no valor de R$ 66 milhões, de investidores estrangeiros.
Os recursos vieram do banco Goldman Sachs, do braço de investimentos da Qualcomm (desenvolvedora de tecnologias para telecomunicações), e do bilionário Georges Soros, a 29ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada pela revista Forbes em US$ 25,2 bilhões.
O banco Goldman Sachs já havia investido na CargoX e participa do conselho de administração da empresa. Com o novo aporte, a empresa chega à marca de US$ 112 milhões levantados em duas rodadas de investimentos anteriores.
A empresa chegou ao mercado em março do ano passado, tendo como um de seus primeiros investidores Oscar Salazar, mexicano que participou da criação da Uber. Federico Vega, presidente e fundador da CargoX, afirma que os recursos serão destinados à contratação de profissionais, especialmente para ampliar o uso que a empresa faz de "machine learning" (softwares que aprendem conforme são usados).
A empresa conta com 220 funcionários e 250 mil caminhoneiros autônomos cadastrados, segundo Vega. Ela atrai caminhoneiros com a promessa de facilitar a obtenção de cargas e diminuir as perdas com viagens sem mercadorias.
"Em 40% do tempo, os caminhões estão viajando sem carga. Enxergamos uma oportunidade muito grande de baixar essa capacidade ociosa", afirma Vega.
O empresário diz que a crise econômica fez com que os caminhoneiros passassem a ter mais dificuldade para encontrar cargas, o que gerou grande interesse por seu aplicativo.
Para as empresas, a oferta é de uma economia em relação ao serviço de transportadoras tradicionais ou à manutenção de uma frota própria e custos com salários, veículos e combustível.
Vega afirma que a empresa tem cerca de mil clientes. Leva, principalmente, alimentos, bebidas, material de construção e produtos agrícolas. Um dos projetos da companhia é a obtenção de informações geradas pelo tráfego de caminhões para transformá-las em dados úteis para softwares de veículos autônomos. "A gente tem aberto nossa plataforma para pegar dados não somente do aplicativo do motorista, mas também do GPS do caminhão. Com todas essas informações, a gente consegue mapear como seria o fluxo de caminhões do País", garantiu Vega.
De acordo com o executivo, a companhia ainda está focada em crescimento, mas, segundo ele, há possibilidade de obtenção de lucro já no ano que vem. "A previsão é que tenha lucro até o final do ano que vem, a menos que a gente decida fazer outra rodada de investimentos para crescer mais", afirmou Vega.
 
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