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Política

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 16:11

Funaro diz que Temer e Franco receberam propina da Bertin

O corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou ao juiz Vallisnney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, que o presidente Michel Temer (PMDB), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB), e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam recebido parte da propina paga por uma empresa de energia do grupo Bertin, que atua no setor de proteína animal.
O corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou ao juiz Vallisnney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, que o presidente Michel Temer (PMDB), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB), e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam recebido parte da propina paga por uma empresa de energia do grupo Bertin, que atua no setor de proteína animal.
O interrogatório de Funaro é no âmbito da ação penal derivada da operação Sépsis, que investiga a atuação de integrantes do grupo político do PMDB da Câmara na vice-presidência de Fundos e Loteria da Caixa. Além do corretor e de Cunha são réus no processo o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto e o ex-sócio de Cleto, Alexandre Margotto.
Segundo Funaro, Temer teria recebido de forma indireta por meio de uma doação oficial ao PMDB na campanha de 2010. Na disputa, o peemedebista era o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT).
"Se não me engano, Eduardo Cunha ficou com R$ 1 milhão; R$ 2 milhões foram destinados ao presidente Michel Temer", afirmou Funaro. Sobre Moreira Franco, o delator afirmou ter certeza que ele recebeu parte desse dinheiro proveniente do Bertin.
Ainda de acordo com o delator, em 2010, Moreira Franco teria deixado o cargo que ocupava na Caixa para exercer a função de "tesoureiro de propina" para Temer.
Além dos repasses para Temer, Funaro citou vários pagamentos efetuados ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Segundo o delator, desde 2003, quando começou sua relação com Cunha, ele comprou carros e pagou a compra de um apartamento para o ex-deputado. O imóvel teria sido adquirido do ex-jogador do Corinthians Vampeta. "Paguei com cheque de uma empresa minha", concluiu Lúcio Bolonha Funaro.
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