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governo federal

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 16:26

Após cirurgia, Michel Temer tem alta e deixa hospital Sírio-Libanês

O presidente Michel Temer (PMDB) teve alta do Hospital Sírio-Libanês, onde foi submetido a uma cirurgia na próstata e a exames em razão de um quadro obstrução urológica diagnosticada na quarta-feira. Temer deixou a unidade às 12h07min de ontem.
O presidente Michel Temer (PMDB) teve alta do Hospital Sírio-Libanês, onde foi submetido a uma cirurgia na próstata e a exames em razão de um quadro obstrução urológica diagnosticada na quarta-feira. Temer deixou a unidade às 12h07min de ontem.
Ele passou a noite da última sexta-feira numa unidade de terapia semi-intensiva e se recuperava num quarto desde o início da manhã de sábado. A recomendação do médico Roberto Kalil Filho é que fique em repouso por mais dois dias.
O presidente foi internado após apresentar quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata, provocando obstrução da uretra. Neste domingo, ele foi submetido a um procedimento de retirada da sonda vesical. A previsão é a de que o presidente fique em sua casa na capital paulista e volte para Brasília na quarta-feira.
O presidente foi diagnosticado com aumento do tamanho da próstata, a chamada hiperplasia prostática benigna. O problema, que faz com que o órgão comprima a uretra e bloqueie a passagem de urina, atinge 90% dos homens acima de 70 anos (Temer tem 77).
Embora tenha apresentado recentemente uma obstrução leve na artéria coronária, Temer não deve fazer nenhum tratamento cardíaco por enquanto. Os remédios para o coração tendem a afinar o sangue, o que poderia prejudicar o quadro atual.
Devido à internação de Temer, foi cancelada a visita oficial ao Brasil do presidente da Bolívia, Evo Morales, marcada para amanhã. As chancelarias dos dois países vão marcar nova data.
Na quarta-feira passada, mesmo dia da votação sobre o arquivamento da segunda denúncia contra Temer na Câmara, o presidente foi internado no Hospital do Exército, onde a obstrução foi constatada.
 

Presidente dá início a punições e já retira cargos de deputados 'traidores'

O presidente Michel Temer (PMDB) deu início às punições dos deputados que votaram contra ele na segunda denúncia. O governo exonerou ontem o diretor de Gestão Interna da Embratur, Tufi Michreff Neto, apadrinhado do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
No Palácio do Planalto, oito deputados foram considerados "traidores" na votação da semana passada. Essa lista é formada por parlamentares que apoiaram Temer na primeira denúncia, mas viraram a casaca e votaram pelo prosseguimento da segunda denúncia desta vez.
As exonerações, num primeiro momento, devem se concentrar nos apadrinhados desses deputados, e alcançar seis cargos no segundo e terceiro escalões do governo. Nos próximos dias, Temer também deve exonerar os afilhados políticos do deputado Jaime Martins (PSD-MG) no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Além de Jaime e Mariani, integram a lista de "traidores" do Planalto os deputados Abel Mesquita (DEM-RR), Cícero Almeira (PODE-AL), Delegado Éder Mauro (PSD-PA), Heuler Cruvinel (PSD-GO), João Paulo Kleinübing (PSD-SC) e João Campos (PRB-GO).
Na semana passada, a Câmara rejeitou por 251 votos a 233 a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), todos do PMDB. Os três eram acusados de fazer parte de uma organização criminosa que desviava recursos públicos. Temer também foi acusado de obstrução de Justiça.