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Opinião

- Publicada em 23 de Outubro de 2017 às 18:45

É hora de fazer política

Já virou rotina: ao abrirmos o jornal, nos deparamos com notícias sobre a corrupção. Lideranças pegas em esquemas. Delações que expõem propinodutos. Tentativas de barrar investigações. Uma miríade de absurdos que fragilizam a política em nosso país.
Já virou rotina: ao abrirmos o jornal, nos deparamos com notícias sobre a corrupção. Lideranças pegas em esquemas. Delações que expõem propinodutos. Tentativas de barrar investigações. Uma miríade de absurdos que fragilizam a política em nosso país.
Não à toa, a confiança nos agentes públicos é cada vez menor. De acordo com pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada recentemente, 83,2% dos brasileiros não acreditam no presidente da República. Políticos e partidos estão empatados no índice negativo, com 78% de desconfiança. São sinais de uma população enfastiada de escândalos.
Temos todas as razões para um sentimento de descrença na política. Porém, essa indignação precisa ser a catalisadora de uma profunda transformação. De um tempo diferente, onde a boa política seja regra, e não exceção.
Para isso, não há outro caminho: precisamos participar da vida pública. Ficar de olho no que fazem os legisladores. Redobrar a fiscalização. Fazer o bom debate sobre como responder aos anseios de nossa cidade, Estado e País.
Finalmente, os poderosos de outrora estão respondendo aos rigores da lei. Temos um ex-presidente da República nove vezes denunciado pela Justiça. Um ex-presidente da Câmara na cadeia. Dezenas de deputados, senadores e governadores presos ou sob investigação. Eles devem dar lugar a nomes sintonizados com valores éticos e com a boa política.
Para que o País supere o cenário atual e abra um novo momento, devemos seguir apoiando a Lava Jato. Precisamos separar o joio do trigo, escolhendo criteriosamente nossos representantes na próxima eleição.
A política é a mais importante atividade humana no plano coletivo, como bem disse o ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto. Fora dela, não há solução no Estado Democrático de Direito. Ao invés de jogarmos a toalha, temos de entrar em campo.
Deputado estadual e líder do PP na Assembleia Legislativa
 
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