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Opinião

- Publicada em 17 de Outubro de 2017 às 15:04

Cumpra-se o combinado

A comunidade empresarial gaúcha reconhece que o governador José Ivo Sartori (PMDB) recebeu a chefia do Executivo com as contas públicas em situação falimentar. Apoiamos e continuamos a incentivar muitas de suas medidas no sentido de reduzir o custo da administração pública e encerrar ou vender atividades estatais deficitárias que não se relacionam diretamente com atividades de governo, como é o caso de artes gráficas (Corag), geração de energia elétrica (CEEE), dentre outras.
A comunidade empresarial gaúcha reconhece que o governador José Ivo Sartori (PMDB) recebeu a chefia do Executivo com as contas públicas em situação falimentar. Apoiamos e continuamos a incentivar muitas de suas medidas no sentido de reduzir o custo da administração pública e encerrar ou vender atividades estatais deficitárias que não se relacionam diretamente com atividades de governo, como é o caso de artes gráficas (Corag), geração de energia elétrica (CEEE), dentre outras.
Entretanto, sempre fomos e continuaremos sendo contrários a resolver os problemas de gestão da máquina pública com aumento de impostos, mesmo que emergenciais. No final de 2015, com as vendas e a produção gaúcha em queda livre, nos posicionamos contrariamente ao aumento do ICMS, proposto pelo governo estadual. Impostos servem para melhorar a vida do cidadão; e não para cobrir rombos de administrações públicas historicamente perdulárias.
Fato desagradável é de que tal tipo de prática acabou virando praxe. A maioria dos parlamentares - tanto federais quanto estaduais - quando o assunto é aumento de impostos, acaba contrariando o interesse de seus eleitores e tirando renda de quem trabalha e produz, beneficiando uma máquina pública que acaba absorvendo os recursos adicionais com mais gastos desfocados das reais necessidades da população. Por conta disto e também em função de estar comprovado que impostos elevados são inimigos da geração de riqueza estruturada - até no setor público - é que nos colocamos contrários à intenção do governo do Rio Grande do Sul em manter o ICMS mais elevado, além do prazo anteriormente definido e que terminaria no final do próximo ano.
Temos o maior respeito e admiração pelo governador José Ivo Sartori, além da certeza de que o chefe do Executivo gaúcho compreende o nosso ponto de vista. Sugerimos, enquanto ainda há tempo hábil, que se amplie o debate de manutenção do aumento tributário para além do Palácio Piratini e Assembleia Legislativa.
Pensando junto com a sociedade efetivamente engajada em construir um futuro melhor para o nosso Estado, acharemos soluções criativas e melhores para a revitalização da administração pública e que não envolvam pagar mais impostos.
Presidente da FCDL-RS
 
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