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- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 23:40

Governo do Rio Grande do Sul e Cpers não chegam a acordo e greve continua

Servidores caminharam da Borges de Medeiros até o Palácio Piratini

Servidores caminharam da Borges de Medeiros até o Palácio Piratini


/FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
A reunião ocorrida nesta terça-feira entre o governo do Estado e o Cpers/Sindicato terminou mais uma vez sem definição. "A greve continua. Recebi notícias de que escolas que não tinham entrado em greve e outras que já tinham voltado às aulas estão paralisando novamente", revela a presidente da entidade, Helenir Schürer. Depois do encontro, na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), os servidores saíram em caminhada pela avenida Borges de Medeiros, até o Palácio Piratini.
A reunião ocorrida nesta terça-feira entre o governo do Estado e o Cpers/Sindicato terminou mais uma vez sem definição. "A greve continua. Recebi notícias de que escolas que não tinham entrado em greve e outras que já tinham voltado às aulas estão paralisando novamente", revela a presidente da entidade, Helenir Schürer. Depois do encontro, na Secretaria Estadual de Educação (Seduc), os servidores saíram em caminhada pela avenida Borges de Medeiros, até o Palácio Piratini.
Apesar de a Polícia Civil já ter anunciado que encerrará a paralisação no dia 17 de outubro, quando a folha de pagamento deve ser quitada, os professores e funcionários de escolas estaduais gaúchas não pretendem acabar com a greve na data. A sindicalista afirma que o Estado não está priorizando o pagamento do funcionalismo.
A greve dos professores estaduais já dura 35 dias. Segundo Helenir, trata-se de uma queda de braço entre as partes, e a tendência é que a categoria "aumente muito mais o tom" das manifestações na semana que vem, caso o governo não apresente propostas de negociação. A adesão, atualmente, de acordo com o Cpers, é de 65% da categoria.
Os dirigentes do sindicato aproveitaram o encontro para denunciar que alguns números não constam mais no Portal da Transparência do Rio Grande do Sul, conforme observação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "As datas de alguns pagamentos são agendadas para dias nos quais entram algumas arrecadações. Com isso, o dinheiro já sai e não acumula para pagar o salário dos servidores, que seria prioritário", pontua a presidente da entidade. Uma nova reunião será agendada com a Secretaria Estadual da Fazenda, após a análise dos documentos entregues, para falar sobre a questão.
O chefe da Casa Civil, Fábio Branco, assegura que o governo do Estado é sensível à realidade dos servidores e que tem feito um grande esforço para encontrar uma solução para atenuá-la. "Estamos sempre disponíveis para o diálogo. Recebemos a documentação, vamos responder a ela, mas, como temos dito, as propostas já foram feitas pelo governo. Vivemos uma grande crise", defende.
Segundo Branco, com a adesão do governo ao Regime de Recuperação Fiscal e com a aprovação de propostas do Executivo já em trâmite na Assembleia Legislativa, a situação financeira será melhor nos próximos meses e o pagamento do funcionalismo poderá ser quitado em dia. "O pagamento dos servidores está sendo priorizado. Hoje, 100% dos recursos arrecadados são dirigidos ao funcionalismo, mas ainda não dão conta."
 
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