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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 22:51

FCDL-RS vai dividida para as eleições desta quarta

Koch quer aproximar os lojistas do Estado com o setor industrial; Barth promete uma gestão que olhe para as CDLs do Interior

Koch quer aproximar os lojistas do Estado com o setor industrial; Barth promete uma gestão que olhe para as CDLs do Interior


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO PESSOAL/JC
Thiago Copetti
Há 10 anos na presidência da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o empresário Vitor Augusto Koch enfrentará oposição para continuar no comando da entidade pela primeira vez. O processo eleitoral ocorre nesta quarta-feira, na sede da FCDL-RS (rua Doutor Flores, 240, no Centro de Porto Alegre), e deve ter seu resultado divulgado ainda nesta quarta-feira. Estão habilitados a votar os presidentes de 125 CDLs do Estado.
Há 10 anos na presidência da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o empresário Vitor Augusto Koch enfrentará oposição para continuar no comando da entidade pela primeira vez. O processo eleitoral ocorre nesta quarta-feira, na sede da FCDL-RS (rua Doutor Flores, 240, no Centro de Porto Alegre), e deve ter seu resultado divulgado ainda nesta quarta-feira. Estão habilitados a votar os presidentes de 125 CDLs do Estado.
A oposição é encabeçada por Flávio Barth, empresário do município de Sapiranga, e tem no grupo um antigo aliado de Koch, o ex-primeiro-diretor-secretário Marcos Rogério Carbone (presidente da CDL Bento Gonçalves). A chapa Unir Para Mudar conta, ainda, com integrantes das CDLs de Caxias do Sul, Flores da Cunha e Portão, e defende, basicamente, uma mudança no foco da atual gestão.
"Nossa proposta é de administração descentralizada, que olhe para as CDLs do Interior, que apoie a gestão e o desenvolvimento das entidades. Hoje, é tudo centralizado. Para se ter uma ideia, enquanto existem 497 municípios no Rio Grande do Sul e apenas 125 CDLs, Santa Catarina tem menos de 300 municípios e cerca de 220 câmaras de dirigentes lojistas", diz Barth.
Para Koch, o comparativo feito por Barth não estaria ligado a problemas de modelo de gestão da FCDL-RS, mas de situação econômica e até fiscal e tributária muito diferentes entre os estados vizinhos, que estimularia a formação de entidades catarinenses de lojistas. Uma das bandeiras de Koch, por sinal, é aproximar os lojistas do Estado da indústria gaúcha, em detrimento do alto volume de compras feitas no estado vizinho.
"Queremos promover a aproximação dos lojistas daqui com a indústria local, para que gerem mais impostos e empregos aqui, e não em Santa Catarina. A chapa de oposição fala em novo modelo de gestão, mas não sei exatamente o que querem, porque não foi apresentado nenhum plano de ação para a entidade", provoca Koch.
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