Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 18:20

Sartori defende em Brasília instalação de térmica de Rio Grande

O governador José Ivo Sartori está em Brasília, nesta quarta-feira, para cumprir agendas relativas ao projeto de instalação da termelétrica de Rio Grande, na região Sul. A unidade deveria entrar em funcionamento até 2021, mas a outorga de autorização da usina foi revogada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A primeira audiência é com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, às 11h. Depois, às 14h15min, será recebido pelos diretores da Aneel, Romeu Donizete Rufino e André Nóbrega.
O governador José Ivo Sartori está em Brasília, nesta quarta-feira, para cumprir agendas relativas ao projeto de instalação da termelétrica de Rio Grande, na região Sul. A unidade deveria entrar em funcionamento até 2021, mas a outorga de autorização da usina foi revogada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A primeira audiência é com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, às 11h. Depois, às 14h15min, será recebido pelos diretores da Aneel, Romeu Donizete Rufino e André Nóbrega.
Já está em processo de análise um recurso encaminhado à agência pelos empreendedores (a gaúcha Bolognesi, que está repassando o controle do complexo para a norte-americana New Fortress Energy) pedindo que a revogação seja reconsiderada.
Contratada em leilão de energia de 2014, a termelétrica deveria entrar em operação em 2019 sob a gestão da Bolognesi. A empresa, no entanto, enfrentou dificuldades para tocar o projeto com a escalada do dólar e o agravamento da crise financeira no País. O prazo foi prorrogado até 2021 e a Bolognesi tinha até agosto deste ano para encontrar uma maneira de viabilizar o negócio. Com o fim do prazo, a empresa pediu extensão à Aneel e assinou, em setembro, acordo de venda com à norte-americana New Fortress Energy, mas a agência decidiu revogar a outorga de autorização.
A usina é planejada para uma capacidade instalada de 1.238 MW - o que corresponde em torno de um terço da demanda elétrica do Rio Grande do Sul. O complexo prevê ainda a implantação de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL). Somadas, as estruturas absorveriam um investimento de mais de R$ 3 bilhões.
Conforme o executivo Marco Tavares, da companhia Gas Energy, que representou a empresa norte-americana no projeto, a decisão de dar prioridade à questão deve-se também a um estudo que aponta que, até 2030, o gás importado não será suficiente para abastecer o mercado brasileiro.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO