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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2017 às 18:15

Amazon pode despertar novos negócios

Entrada de um novo player é vista como contribuição ao segmento

Entrada de um novo player é vista como contribuição ao segmento


/OLIVER THOMAS KLEIN/UNSPLASH/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
O momento econômico do País faz com que a concorrência se torne ainda mais acirrada em todos os segmentos. No caso do varejo de eletroeletrônicos, o desafio leva os players a aumentar a agressividade comercial para disputar espaço no mercado - cujo potencial de consumo se reduziu muito nos últimos anos. Em meio a este cenário, a gigante norte-americana Amazon decidiu ampliar sua participação no Brasil e passou a vender este tipo de produto pela internet - o que, a princípio, poderia parecer uma ameaça ao avanço do setor. Mas varejistas brasileiras que atuam no ramo afirmam que o reposicionamento da empresa promove oportunidades do desenvolvimento de parcerias, unindo canais e serviços e lembram que a Amazon enfrentará as particularidades do mercado brasileiro.
O momento econômico do País faz com que a concorrência se torne ainda mais acirrada em todos os segmentos. No caso do varejo de eletroeletrônicos, o desafio leva os players a aumentar a agressividade comercial para disputar espaço no mercado - cujo potencial de consumo se reduziu muito nos últimos anos. Em meio a este cenário, a gigante norte-americana Amazon decidiu ampliar sua participação no Brasil e passou a vender este tipo de produto pela internet - o que, a princípio, poderia parecer uma ameaça ao avanço do setor. Mas varejistas brasileiras que atuam no ramo afirmam que o reposicionamento da empresa promove oportunidades do desenvolvimento de parcerias, unindo canais e serviços e lembram que a Amazon enfrentará as particularidades do mercado brasileiro.
 "O País apresenta sistema tributário complexo e infraestrutura deficiente que impactam o dia a dia das empresas locais - sem contar as questões culturais e extensão territorial", observa o responsável pelo marketing da cadeia da Lojas Colombo, Carlos Eduardo Colombo. A rede gaúcha, com 248 operações físicas, conta com 28% do faturamento total proveniente de vendas on-line, e tem como meta para 2018 uma série de investimentos em pessoas e na experiência de compra dos consumidores. De acordo com Colombo, todos as ações serão no sentido de "perpetuar a empresa, através da geração de novos e fortalecimento dos atuais relacionamentos".
Colombo afirma que a entrada da Amazon para o mercado de eletroeletrônicos não representa ameaça para a expansão do setor. "Um novo player é sempre saudável e contribui para a qualificação do segmento, à medida que promove oportunidades para consumidores e varejistas, através do desenvolvimento de novas parcerias, produtos, canais e serviços." O gestor avalia que, uma vez que se trata de um mercado novo para a Amazon, para os varejistas tradicionais, a proximidade com o cliente, "firmada em relacionamentos duradouros e confiança", o conhecimento das necessidades dos diversos públicos, a capilaridade dos pontos de venda e a força da marca são algumas das vantagens.
Já o gerente regional da rede Magazine Luiza, Geovane Konrath, lembra que cada vez aumenta mais o comercio de eletrônicos no mundo e já não há como ficar de fora do universo on-line. "Ou se entra neste canal de venda, ou se perde mercado." Konrath também observa que há perfis de consumidores que preferem as lojas físicas, em vez do e-commerce.
"Neste caso, temos que fazer muito bem nosso papel e, a cada atendimento, proporcionar encantamento, para fidelizar os clientes." Contando com mais de 800 lojas físicas em todo o Brasil, a empresa vende também pela internet há quase 10 anos. "Um dos nossos diferenciais é que os clientes podem comprar on-line e retirar o produto nas lojas convencionais, sem precisar do prazo de 48h tradicional do e-commerce." Somando mais de 20 anos em e-commerce, a Amazon deverá trabalhar com diversas marcas a fim oferecer um "excelente catálogo em produtos eletrônicos e acessórios" para os clientes.
Na semana passada, a norte-americana iniciou as vendas do novo nicho, ofertando mais de 110 mil produtos eletrônicos de categorias como celulares e telefonia; eletrônicos, TVs e áudio; e informática e acessórios. 
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