Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 16 de Outubro de 2017 às 19:09

Cade decide aprofundar análise do negócio entre Itaú Unibanco e XP

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) divulgou ontem como "complexa" a compra, pelo Itaú, de 49,9% da XP Investimentos, a maior corretora do País, o que pode resultar na ampliação do prazo estabelecido em lei para a análise do ato de concentração econômica.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) divulgou ontem como "complexa" a compra, pelo Itaú, de 49,9% da XP Investimentos, a maior corretora do País, o que pode resultar na ampliação do prazo estabelecido em lei para a análise do ato de concentração econômica.
Em despacho publicado no "Diário Oficial da União", o Cade solicita ao Itaú e à XP "a apresentação das eficiências econômicas geradas pela operação", além de informações adicionais para análise da operação. O Cade é vinculado ao Ministério da Justiça e é responsável por zelar pela livre concorrência.
A Lei nº 12.539/2011 estabelece prazo de 240 dias para análise de atos de concentração econômica. O prazo para julgamento do processo pode ser dilatado em até 90 dias caso a operação seja declarada "complexa". No despacho dessa segunda, o Cade diz que pode prorrogar o prazo, mas considera que a medida ainda não é necessária.
O Itaú anunciou em maio o acordo para a compra, por R$ 5,7 bilhões, de 49,9% da XP. O negócio envolve a injeção de R$ 600 milhões na corretora e prevê que a participação do Itaú na corretora cresça nos próximos anos, até chegar a 75%. O banco comprometeu-se a comprar uma fatia adicional de 12,5% em 2020 e outra de 12,5% em 2022.
Os sócios da XP manterão, contudo, a maior parte das ações com direito a voto (50,1%) e terão controle sobre a gestão. O fundador e principal acionista individual, Guilherme Benchimol, seguirá à frente do negócio.
Criada em 2001 em Porto Alegre, a XP, que em março tinha R$ 69 bilhões em ativos sob sua gestão, ganhou mercado ao se apresentar como alternativa aos bancos: uma plataforma independente que oferece todo tipo investimento - os bancos de varejo privilegiam produtos próprios. A XP comprou rivais e contou com a ajuda da popularização da internet e dos smartphones, que tornou transações mais fáceis e baratas.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO