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Cultura

- Publicada em 01 de Novembro de 2017 às 08:46

Livros de volta à Alfândega: 63ª Feira do Livro começa hoje em Porto Alegre

Feira terá 19 dias de atividades e receberá escritores nacionais e internacionais

Feira terá 19 dias de atividades e receberá escritores nacionais e internacionais


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Ricardo Gruner
Está dada a largada. Aqueles que circularem pelo Centro da capital gaúcha a partir desta quarta-feira (1º) podem conferir a programação da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre. As atividades acontecem até o dia 19 de novembro - com tendas de livrarias, sessões de autógrafos, conversas com escritores nacionais e internacionais, oficinas e mesas de debates na Praça da Alfândega. É uma história que se renova a cada ano, desde 1955.
Está dada a largada. Aqueles que circularem pelo Centro da capital gaúcha a partir desta quarta-feira (1º) podem conferir a programação da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre. As atividades acontecem até o dia 19 de novembro - com tendas de livrarias, sessões de autógrafos, conversas com escritores nacionais e internacionais, oficinas e mesas de debates na Praça da Alfândega. É uma história que se renova a cada ano, desde 1955.
A solenidade que marca o início das atividades ocorre no Teatro Carlos Urbim a partir das 19h e vai reunir a patrona desta edição, Valesca de Assis, convidados e a comunidade literária. Entretanto, o público pode conferir parte do programa desde o turno da manhã. Assim como nos outros dias, a parte infantojuvenil funciona a partir das 9h; já a adulta começa a operar uma hora depois. A agenda inclui ações até as 20h30min.
De acordo com o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Marco Cena Lopes, a mudança mais significativa é a estrutura física. Praticamente todas as atividades vão ocorrer na praça - em outros anos, o espaço destinado às atrações avançava em uma quadra após a Siqueira Campos. "Diminuir fisicamente acarreta em uma economia enorme", afirma. Conforme o organizador do evento, o orçamento deste ano é bem menor do que o de 2016. "Todo ano vem diminuindo", lamenta.
Mesmo com o cenário desfavorável, Cena aponta que a programação da 63ª Feira é uma das melhores dos últimos anos. Os países escandinavos - Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia -, por exemplo, são homenageados pelo evento. Representantes da literatura produzida na região são algumas das atrações dos próximos dias.
Já Mia Couto e Ondjaki, naturais de Moçambique e Angola, respectivamente, têm participação prevista para o dia 13. Os dois serão recebidos por Valesca de Assis para conversas sobre suas obras.
Outro destaque da programação é Wole Soyink, considerado um dos principais autores africanos da atualidade. Vencedor do Nobel de Literatura em 1986, o nigeriano participará de uma conferência no Theatro São Pedro no dia 19 - em programação que inclui sessão de autógrafos de O leão e a joia. O escritor foi preso nos anos 1960 por tentar mediar a guerra civil em seu país, e hoje denuncia o grupo extremista islâmico Boko Haram.
Ainda segundo Cena, a programação reflete o que está sendo discutido pela sociedade. "A feira é um livro, ela se escreve todo o dia. Fazemos o possível para trazer para dentro da programação o que está acontecendo do lado de fora, a partir da vinda de pessoas com embasamento", define. "Neste ano, se discutiu muito sobre diversidade, inclusão social. Vamos trazer escritores que deem uma colaboração, não importa de que lado eles estejam."
Ao longo dos 19 dias, são convidados nomes como Conceição Evaristo, Gregório Duvivier, Lobão e Luiz Felipe Pondé, entre outros. A programação completa pode ser acessada pelo site da Feira.
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