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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Outubro de 2017 às 22:25

Denúncia contra Temer

A segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB), que foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, será votada em plenário amanhã. Tudo indica que também será rejeitada. Mas o Planalto não se descuida, nem baixa a guarda, por nenhum momento. Enquanto o próprio presidente comanda as negociações, principalmente, com os deputados; ministros atuam com força para atender parlamentares com vistas ao orçamento e, principalmente, as emendas parlamentares para o próximo ano, de eleições.
A segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB), que foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, será votada em plenário amanhã. Tudo indica que também será rejeitada. Mas o Planalto não se descuida, nem baixa a guarda, por nenhum momento. Enquanto o próprio presidente comanda as negociações, principalmente, com os deputados; ministros atuam com força para atender parlamentares com vistas ao orçamento e, principalmente, as emendas parlamentares para o próximo ano, de eleições.
Encaminhamento das reformas
Mesmo que o governo vença mais esta batalha na votação de quarta-feira, na Câmara dos Deputados, não significa que vai navegar em águas mais tranquilas para encaminhar as discutidas e necessárias reformas que estão aguardando para entrarem em votação. Caso a base aliada consiga uma votação com margem bastante grande para barrar a denúncia, abre espaço para que o governo entre, imediatamente, com as pendências que devem ser votadas pelo Congresso Nacional já na esteira das negociações feitas pelos votos em favor de Michel Temer.
Abertura do processo
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) é favorável à abertura do processo. Ele argumenta que leu todo o documento e achou que "está bem fundamentado, tem muitas provas, 44 testemunhas foram ouvidas, tem consistência". O deputado é favorável ao processo, porque "democracia, sem transparência, democracia não é." Nos cálculos de Schuch, "nós não temos 342 votos para afastar o presidente, mas isso não impede que a gente manifeste aquilo que a gente confia, aquilo que a gente acredita; e, portanto, o meu voto vai ser pela abertura do processo".
Aproveitando o momento
Para Heitor Schuch, "se o governo tiver muita folga na votação, vai se encorajar de fazer as reformas, inclusive a da Previdência. "Mas é um governo que já tem a sua mácula, é um governo que tem que comprar os parlamentares para conseguir se manter; é um governo que tem que fazer coisas muito ruins para o Brasil. Os deputados estão se aproveitando da fragilidade do governo, colocando um preço caro para votar a favor do presidente, e o Brasil vai acabar pagando essa conta que ele não fez", assinalou.
Fragilidade dos denunciantes
Na opinião do deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB), que vota contrário à abertura de processo contra o presidente da República, existe hoje, com muita clareza, a "fragilidade dos denunciantes (Joesley e Wesley Batista)". Na primeira denúncia, acentua o deputado, "todo mundo sabia que eles eram bandidos, que tinham negociado com (o então procurador-geral da República) Rodrigo Janot. Só que hoje existe a prova concreta, tanto é que eles estão presos, perderam o direito na delação. Eles mentiram, ficou claro." Segundo o parlamentar, a mesma coisa acontece com o corretor de valores Lúcio Funaro. "Ele mentiu e sua delação não tem valor nenhum. Não provou nada."
 
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