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- Publicada em 16 de Outubro de 2017 às 22:25

Gente fina é outra coisa

Tem razão quem diz que o Inter é clube de Série A, embora - por mais duas ou três rodadas - ainda esteja na B. O elenco está bem acima dos outros, a folha salarial nem se fala, o patrimônio, então... Mas chocante mesmo é a diferença de status quando é preciso viajar. Se não há voos e conexões rápidas, confortáveis, se freta logo um avião inteiro - como esse que desceu em Varginha e irá voltar a Porto Alegre com a delegação, após uma provável vitória sobre o pobre Boa Esporte. Este exaurido, após jogar em Natal e encarar voos e mais cinco horas em ônibus - na ida e na volta.
Tem razão quem diz que o Inter é clube de Série A, embora - por mais duas ou três rodadas - ainda esteja na B. O elenco está bem acima dos outros, a folha salarial nem se fala, o patrimônio, então... Mas chocante mesmo é a diferença de status quando é preciso viajar. Se não há voos e conexões rápidas, confortáveis, se freta logo um avião inteiro - como esse que desceu em Varginha e irá voltar a Porto Alegre com a delegação, após uma provável vitória sobre o pobre Boa Esporte. Este exaurido, após jogar em Natal e encarar voos e mais cinco horas em ônibus - na ida e na volta.
Só pensa naquilo
Normalmente o jogo entre líder e vice-líder (condicionado ao que o Santos tenha feito ontem contra o Vitória) despertaria total interesse no mundo do futebol. Não parece ser o caso do Grêmio, que terá a sonhada chance de aproximar-se da liderança do maior campeonato das Américas. Oscilar é do jogo, mas no returno as campanhas dos dois adversários de amanhã são ridículas, enfileirando inesperadas derrotas, sem sequer uma vitória convincente. A Libertadores não pode ser tudo para um clube do porte do Tricolor: se não alcançar o título, o ano estará perdido.
Sofrer ok, desistir nunca
Claro que perder em casa para o Londrina foi para desanimar, mas o Juventude não pode desistir. Vencer o Goiás hoje seria a injeção de ânimo que o time precisa para voltar à luta por vaga no G-4. A missão do Brasil também é dura: recebe o vice-líder América. Embora mantenha o décimo lugar, está a somente três pontos da zona do rebaixamento - e fugir dela passou a ser a irrenunciável meta de 2017. É hora de a torcida prestar seu costumeiro apoio ao time no Bento Freitas, o adversário vai exigir.
Chutar desgasta, é cansativo...
Talvez a preparação física levada ao extremo, certamente o número de jogos e viagens - estas, no Brasil, agravadas pelas largas distâncias -, ou todos esses e outros fatores contribuam. Mas o quanto a medicina esportiva evoluiu, tanto mais vulneráveis ficaram os atletas. Lembro-me de exímios cobradores de falta, como Zico, Neto e Marcelinho Carioca. Eles passavam 30, 60 minutos após os treinos, apenas praticando cobranças. Outro dia li que Jadson, primeiro cobrador do Corinthians, havia treinado faltas: cobrou seis e acertou três. Seis chutes! Deve ter parado por pura exaustão...
Pitacos
  • Há várias semanas venho advertindo: o Inter precisa começar logo a projetar seu 2018. Obviamente a diretoria sabe que Série A é outra história. A primeira - e difícil - decisão a ser tomada: Guto Ferreira será o técnico?
  • Aimoré e São José vão disputar o título da Copa Paulo Sant'Ana. O vencedor escolhe se em 2018 disputa a Copa do Brasil ou vai para a Série D, que em médio prazo poderia ser mais negócio. Já financeiramente...
  • Só para lembrar: a Copa do Brasil irá triplicar seu orçamento em 2018. O campeão poderá faturar entre R$ 50 milhões e R$ 68,7 milhões - a competição vai premiar mais do que o Brasileirão.
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