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Política

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 18:03

Moro mantém interrogatório de Odebrecht e Palocci

O juiz Sérgio Moro negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender os interrogatórios de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira que leva o seu nome, e Antonio Palocci (PT), ex-ministro da Fazenda, na ação em que o petista responde por supostas vantagens indevidas recebidas da Odebrecht.
O juiz Sérgio Moro negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender os interrogatórios de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira que leva o seu nome, e Antonio Palocci (PT), ex-ministro da Fazenda, na ação em que o petista responde por supostas vantagens indevidas recebidas da Odebrecht.
Na sexta-feira, a defesa de Lula pediu o adiamento desses interrogatórios, alegando que não teve tempo para analisar dados dos sistemas de contabilidade paralela da companhia, anexados ao processo na semana passada.
O depoimento de Lula está agendado para o dia 13 de setembro, em Curitiba. Os advogados do petista afirmam que houve cerceamento de defesa. Eles dizem que não tiveram acesso à integra de todos os documentos do departamento de propina da Odebrecht - os sistemas My Web Day e Drousys - abrigados em servidores de Angola, Suíça e Suécia. Por isso a defesa pedia prazo de 30 dias para análise, contados a partir do dia em que as informações forem disponibilizadas.
No despacho, Moro discordou da argumentação da defesa de Lula. No entanto o juiz disse que, caso seja necessário, os acusados poderão prestar novos depoimentos para complementar informações sobre documentos juntados recentemente.
"Não há base legal, porém, para a pretensão da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva de requerer tais provas antecipadamente e com isso suspender o processo para aguardar a produção dessas mesmas provas", escreveu Moro.
Em delação premiada, Marcelo Odebrecht disse que Lula foi beneficiado com a compra, por
R$ 12 milhões, de um imóvel em São Paulo que seria destinado ao Instituto Lula, mas não foi usado.
 
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