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Opinião

- Publicada em 01 de Setembro de 2017 às 14:19

A política da miséria

"You scratch my back and I shall scratch yours!", zombam os ingleses. Não se precisa dizer que a maioria dos políticos brasileiros assim procede - é de sua natureza torta, infelizmente. Se forem politicamente tomografados, dirão que são honestos - e que nunca mentem! Nunca? Pois é! Eles acreditam nisso - talvez, sem saber, o que o universal Nietzsche (1844-1900) afirmava: o contrário da verdade não é a mentira, mas a convicção. E convicção não falta aos que sofreram, em alguma etapa de suas vidas, completas lavagens em seus anêmicos circuitos cerebrais. E continuam mentindo. Convictos!
"You scratch my back and I shall scratch yours!", zombam os ingleses. Não se precisa dizer que a maioria dos políticos brasileiros assim procede - é de sua natureza torta, infelizmente. Se forem politicamente tomografados, dirão que são honestos - e que nunca mentem! Nunca? Pois é! Eles acreditam nisso - talvez, sem saber, o que o universal Nietzsche (1844-1900) afirmava: o contrário da verdade não é a mentira, mas a convicção. E convicção não falta aos que sofreram, em alguma etapa de suas vidas, completas lavagens em seus anêmicos circuitos cerebrais. E continuam mentindo. Convictos!
Aliás, a psicóloga Carla Rojas Braga, em arguto artigo, alertava: "O psicopata (na política) utiliza a mentira como arma de trabalho". Está treinado para isso (...) "É portador de grande insensibilidade moral, faltando-lhe totalmente a noção de ética." Eles mentem quando dizem que pretendem mostrar-se, aos seus prováveis eleitores, em direitas ou esquerdas políticas. Que é isso? Só se for algo contra ou a favor - o que ocorre com frequência. Essa situação é tão séria que escorregam do problema moral maior: a falta de ética - que, sem dúvida, começa lá embaixo e toma vulto nas camadas mais elevadas. Praticam a mentira como se fora uma nova religião! Uma cerimônia de fé! Em que? Em ideias velhas e falta de palavra que finge nos acordos e promessas de honra, depois não compridas. São safardanas nas tribunas! Mas, não são atormentados pela honra! Até porque parecem não saber o que sabem que isso significa. Deixam até mesmo sem ocupação os bens intencionados e engravatados pastores que, com uma Bíblia nas mãos, imaginam converter os transeuntes na Praça 15 de Porto Alegre. (Estes, pelo menos, têm uma mensagem: "Jesus te ama!", dizem aos que passam, o que faz os humildes pensarem, pelo menos alguém nesse mundo os ama!). Sem dúvida, a convicção - produto de lavagem de cérebro - é o contrário da verdade. E de falta de palavra de honra. É a política da miséria moral!
Ex-vereador e ex-prefeito de Porto Alegre (PP)
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