Após a passagem do furacão Maria, milhares de porto-riquenhos começam, aos poucos, a reconstruir as suas casas, mas os danos provocados na ilha ainda são desconhecidos, uma vez que muitos municípios continuam isolados. Na quarta-feira, o Maria se tornou um dos furacões mais potentes a tocar o solo de Porto Rico na história. Ele chegou à ilha classificado como um fenômeno de categoria 4 (em uma escala que vai até 5). Na manhã desta quinta-feira, já havia sido rebaixado à categoria 3.
Um homem morreu no município de Bayamón, no nordeste de Porto Rico, quando o tapume que havia colocado na janela se desprendeu e o atingiu na cabeça. Na capital San Juan, grandes eucaliptos caíram em quase todos os quarteirões, causando danos em casas e estabelecimentos comerciais. Nesta quinta-feira, o furacão atingiu a República Dominicana, provocando enchentes e cortes de energia em toda a ilha. Ainda não há informações sobre vítimas.
O número de mortos pelo Maria em sua passagem pelo Caribe ainda é impreciso. Em Dominica, sete mortes foram confirmadas, e o número de vítimas deve aumentar quando as buscas forem retomadas. Na ilha de Guadalupe, outras duas pessoas morreram.
Já na Martinica, o número de mortos chega a 15, segundo o primeiro-ministro Roosevelt Skerrit. O NHC (Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos) informou que a tempestade está a caminho das Ilhas Turcas e Caicos e do Sudeste das Bahamas.