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Internacional

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 16:14

Após destruição no Caribe, Irma se dirige aos EUA

Território francês na América Central, Saint Martin teve centenas de casas e hotéis destruídos

Território francês na América Central, Saint Martin teve centenas de casas e hotéis destruídos


/LIONEL CHAMOISEAU/AFP/JC
O furacão Irma, que atinge a região do Caribe desde quarta-feira, com ventos de até 295km/h, deixou ao menos 10 mortos e milhares de pessoas desabrigadas. A tempestade atingiu várias ilhas pequenas no Nordeste da região, incluindo Barbuda, Saint Martin e as Ilhas Virgens Britânicas. Em seu caminho, arrancou árvores, derrubou casas e provocou chuvas fortes e ondas de até 12 metros de altura. Meteorologistas descreveram o Irma como uma tempestade de categoria 5 "potencialmente catastrófica", a maior classificação do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
O furacão Irma, que atinge a região do Caribe desde quarta-feira, com ventos de até 295km/h, deixou ao menos 10 mortos e milhares de pessoas desabrigadas. A tempestade atingiu várias ilhas pequenas no Nordeste da região, incluindo Barbuda, Saint Martin e as Ilhas Virgens Britânicas. Em seu caminho, arrancou árvores, derrubou casas e provocou chuvas fortes e ondas de até 12 metros de altura. Meteorologistas descreveram o Irma como uma tempestade de categoria 5 "potencialmente catastrófica", a maior classificação do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
O ministro francês do Interior, Gérard Collomb, disse, nesta quinta-feira, ao jornal France Info, que ao menos quatro pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas quando a tempestade atingiu os territórios franceses no Caribe, St. Martin - também controlado pela Holanda - e St. Barts. Já o presidente francês Emmanuel Macron, que está na Grécia, prometeu que visitará as ilhas logo que as condições climáticas permitirem. Ele também pediu esforços concentrados no combate ao aquecimento global para prevenir desastres naturais semelhantes.
Em Barbuda, uma morte foi confirmada. De acordo com o primeiro-ministro do país, Gaston Browne, cerca de 60% de sua população, que é de aproximadamente 1.400 pessoas, está desabrigada, e 90% da ilha foi destruída. "É realmente uma situação horrível", disse o premiê à agência de notícias Associated Press. Outras duas mortes foram confirmadas em Barbados e Anguilla.
Em Porto Rico, estado livre associado aos EUA, mais de 1 milhão de pessoas estão sem energia, e os portos estão fechados. O governador Ricardo Rosselló Nevares disse que ainda não é possível saber a extensão dos danos. "É difícil estimar quanto tempo durará a queda de energia", afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, o furacão causou inundação em parte da República Dominicana. Durante a tarde, o Irma passou pelas Ilhas Turcas e Caicos e Bahamas, e, nesta sexta-feira, deve passar próximo a Cuba.
Nos EUA, o governador da Flórida - em estado de emergência desde segunda-feira -, Rick Scott, disse, em coletiva, que se prepara para uma tempestade "com potencial para devastar" o estado. Ele ainda destacou que o fenômeno é "maior, mais forte e mais rápido do que o Andrew", em referência ao furacão que atingiu o país em agosto 1992 e ficou marcado como um dos mais devastadores da história. Segundo previsões do Centro Nacional de Furacões dos EUA, se o Irma manter sua trajetória, pode atingir o Sul da Flórida no domingo.
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